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Covid-19. Portugal mantém-se fora da “lista negra” do Reino Unido

 

De acordo com a notícia avançada pela Renascença, o ministro dos Transportes do Reino Unido disse, esta quinta-feira, que não há alterações na lista de países submetidos a quarentena na chegada aos aeroportos britânicos.

O ministro dos Transportes britânico deixou a garantia via Twitter. “Continuamos a atualizar a lista dos corredores de viagem e não hesitaremos em remover países caso seja necessário. No entanto, não há mudanças hoje”, sublinhou, salientando que, apesar disso, todos os turistas britânicos devem relembrar-se que a lista pode ser mudada “com muito pouco tempo de aviso”.

De acordo com a informação avançada, a imprensa britânica começou a especular esta semana sobre a possibilidade de Portugal e Grécia serem excluídos da lista dos países com “corredores de viagem” que estão isentos de quarentena na chegada ao Reino Unido.

Segundo avança a Renascença, a  própria ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu ontem, na habiutual conferência de imprensa, que os casos de covid-19 estão a aumentar em Portugal e que existe um maior risco de transmissão da doença.

Os números da nossa situação epidémica estão a subir. Estão a subir desde há uma semana e situam-se agora em cerca de 340 novos casos diários. Esta é uma realidade”, afirmou na conferência de imprensa de atualização da situação da pandemia de covid-19 em Portugal.

Portugal só foi incluído na lista dos países com “corredores de viagem” com o Reino Unido há duas semanas, a 20 de agosto, apesar da pressão do governo português e do setor do turismo sobre as autoridades britânicas.

Na altura, o ministro dos Transportes, Grant Shapps, avisou que “as coisas podem mudar rapidamente” e que as pessoas deveriam viajar apenas se estiverem dispostas a cumprir quarentena de 14 dias, se necessário”, falando por experiência própria, pois teve de ficar em isolamento ao voltar de férias em Espanha.

A decisão de adicionar ou remover um país é feita após uma análise do Centro de Biossegurança Comum, que usa como indicador principal o nível de 20 casos por 100 mil habitantes em sete dias, mas que também tem em consideração outros fatores, como prevalência, nível, taxa de mudança de casos positivos confirmados.

Inicialmente feita de três em três semanas, a reavaliação das medidas é agora feita semanalmente.

A lista de “corredores de viagem” tem atualmente menos de 70 países e territórios, tendo sido excluídos desde julho Suíça, República Checa e Jamaica, Croácia, Áustria e a ilha de Trinidade e Tobago, França, Países Baixos, Mónaco, Malta, as ilhas Turcas e Caicos e Aruba, Bélgica, Andorra, Bahamas, Espanha e Luxemburgo.

Entretanto, a Escócia passou a exigir quarentena às pessoas que chegam da Grécia a partir de hoje na sequência de um aumento dos casos de contágio naquele país, incluindo de vários britânicos que entretanto voltaram de férias.

Cuba, Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia, o arquipélago de São Vicente e Grenadinas, Brunei e Malásia foram adicionados à lista de países seguros.

 

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