O documentário do artista chinês Ai Weiwei retrata o país asiático como um lugar cada vez mais nervoso e fragilizado
Em janeiro deste ano a cidade chinesa de Wuhan foi a primeira do mundo a ser atingida e a entrar em confinamento para combater a pandemia do novo coronavírus – SARS-CoV-2.
Porém, esse período é, de certa forma, um mistério e por isso o artistas chinês e opositor do regima, Ai Weiwei, realizou um documentário que retrata esse período.
Apesar de viver na Europa, Ai Weiwei, dirigiu, de forma remota, dezenas de voluntários na China para criar “Coronation”, um retrato do lockdown imposto a Wuhan, por um país capaz de mobilizar recursos enormes, sob um custo humano muito alto.
Em visita ao Alentejo, o artista conta que “o público precisa de perceber que este filme é sobre a China (…) é sobre o lockdown do coronavírus, mas é um esforço para refletir o que os chineses comuns vivenciaram”.
O filme reflete a história desse período de tempo, com vinhetas que acompanham os factos por ordem cronológica, começando a 23 de janeiro e terminando a 08 de abril.
No documentário há imagens de um hospital a ser construído em questão de dias e um vislumbre interior de uma Unidade de Cuidados Intensivos, entre outras.
(Fonte: Plataforma Media e PÚBLICO)