O presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Albano Silva, é uma das 117 personalidades nacionais signatárias da declaração “Vacina Covid19, Acesso Universal e Justo”.
Esta iniciativa tem como objetivos “a mobilização da opinião pública portuguesa para o apoio à defesa do princípio de que o acesso a uma futura vacina deve ser universal e justo, acessível prioritariamente em função das vulnerabilidades e não da nacionalidade ou poder económico”.
Este apelo de cidadãos portugueses, ligados a diversas áreas – sociedade civil, ciência e ensino superior, justiça, media, etc. – vai ao encontro dos princípios da campanha global, que une ativistas, antigos e atuais líderes mundiais e mais de duas dezenas de laureados com o Prémio Nobel da Paz, entre as quais o rosto da iniciativa, Muhammad Yunus.
Em mensagem enviada à RC, o presidente do IPP refere “a pandemia que estamos a viver tem forçado a uma mudança dos nossos comportamentos e hábitos, que tem reduzido a intensidade e a proximidade da nossa vida social”.
Assim, “no íntimo de cada um de nós reside a esperança na ciência para a descoberta de uma vacina segura e eficaz que venha erradicar este novo vírus e que possibilite voltarmos a ter uma vida onde a apreensão e o risco voltem a dar lugar à liberdade de viver coletivamente em segurança e em paz”.
Porém, para que isso aconteça “é imprescindível que o Mundo encare a vacina que venha a ser descoberta, de acesso universal, justo, equitativo e gratuito a todos os povos do planeta, independentemente da sua origem, género ou condição económica. Assim o desejamos, assim o esperamos, por uma cidadania eticamente responsável e por uma democracia plena. Este é um novo compromisso da Humanidade. Estes são os propósitos da campanha “Vacina para Todos” que está a ser abraçada em todo o Mundo e que foi lançada em Portugal no passado dia 16 de setembro. Temos o direito e o dever de aderir a este compromisso social e universal”.