O Presidente da República admite, se a situação epidemiológica piorar e o número de mortos continuar a aumentar, voltar ao recolher obrigatório, conforme notícia avançada pela TVI 24.
“PARA EVITAR MEDIDAS MUITO MAIS PESADAS, O MELHOR É QUE AS PESSOAS COMPREENDAM QUE AS MEDIDAS IMEDIATAS E MAIS PEQUENAS DEVEM SER CUMPRIDAS. NENHUM PODER POLÍTICO PODE, PERANTE UM AGRAVAMENTO BRUTAL DA SITUAÇÃO, FICAR PARADO”, disse Marcelo durante uma visita a Aljezur.
“NÓS QUEREMOS EVITAR ISSO PORQUE ISSO TEM CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DAS PESSOAS. TEM CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS, ECONÓMICAS E SOCIAIS QUE QUEREMOS EVITAR. AGORA, É EVIDENTE QUE HÁ DOIS INDICADORES QUE SÃO MUITO IMPORTANTES: HÁ UM QUE É A ELEVAÇÃO DO NÚMERO DE PESSOAS INFETADAS E INTERNADAS NOS CUIDADOS INTENSIVOS E HÁ UM AINDA MAIS GRAVE, QUE É A SUBIDA DO NÚMERO DE MORTOS. SE O NÚMERO DE MORTOS DISPARAR PARA VÁRIAS DEZENAS POR DIA, AÍ TEMOS UM PROBLEMA GRAVE QUE ATRAVESSA TODA A SOCIEDADE PORTUGUESA E NÓS QUEREMOS EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA”, adiantou.
Entre as medidas mais gravosas, Marcelo destacou – e dando vários países europeus como exemplo – o “RECOLHER OBRIGATÓRIO” ou “O PARAR DA ATIVIDADE ECONÓMICA, NOMEADAMENTE COMERCIAL E SERVIÇOS NUMA DETERMINADA HORA DO DIA”.
É EVIDENTE QUE NENHUM PODER POLÍTICO PODE, PERANTE UM AGRAVAMENTO BRUTAL DA SITUAÇÃO, FICAR PARADO. SE FICA PARADO, LEGITIMAMENTE, A MAIORIA DOS PORTUGUESES DIZ ‘MAS O QUE É QUE ELES ESTÃO A FAZER?’ POR MUITO IMPORTANTE QUE SEJA A ATIVIDADE ECONÓMICA, ‘COMO É QUE NÃO REAGEM DE FORMA MAIS EFICAZ A UMA SITUAÇÃO GRAVÍSSIMA?'”, questionou o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa volta a reforçar que prevenir tais cenários “ESTÁ MUITO NAS MÃOS DAS PESSOAS”. O QUE ME PREOCUPA PARA O FUTURO, É QUE NÓS TEMOS UM PLANO DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA QUE ESTÁ EM CRISE E SE A PANDEMIA DURAR MUITO A CRISE VAI SER MAIOR”, alertou.
Portugal atingiu hoje, pelo terceiro dia consecutivo, um recorde de casos positivos de covid 19, com mais 2608 infetados e 21 mortos.
AindaSobre a possibilidade do uso obrigatório de máscara na rua, Marcelo Rebelo de Sousa , não se opõe.
“EU ACHO QUE A MÁSCARA NA RUA NÃO É AUTORITÁRIA, É DEMOCRÁTICA. HÁ EM VÁRIOS ESTADOS DEMOCRÁTICOS, HÁ MUITO TEMPO, ATÉ DA EUROPA DE SUL E PENSO QUE, MIL VEZES ISSO A TER QUE PEDIR O SACRIFÍCIO DE FECHAR À NOITE A ATIVIDADE COMERCIAL TODA E A VIDA DAS PESSOAS, A FAZER CONFINAMENTOS LOCAIS OU IR ATÉ PARA FORMAS MAIS RADICAIS”, dclarou o Presidente da República.