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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“É um ano difícil de passar e há que ter muito cuidado para não ficar pelo caminho”, diz Bulhão Martins sobre ano agrícola, “um ano de margens relativamente escassas associado a dificuldades comerciais” (c/som)

O ano de 2014 foi um ano “de rendimentos pobre, uma vez que os preços dos produtos agrícolas são na generalidade baixos e os custos dos fatores de produção subiram muito devido a um ano em que os preços do petróleo estiveram muito altos e o petróleo comanda o evoluir dos preços de todos estes fatores de produção”.

 São declarações do presidente da Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA), Luís Bulhão Martins à Rádio Campanário, fazendo um balanço do ano agrícola que terminou no final de setembro de 2014.

Bulhão Martins diz que “é um ano de margens relativamente escassas associado a dificuldades de venda, dificuldades comerciais, demora-se muito tempo a receber, foi uma conjuntura económica que marcou 2014, toda a sociedade sentiu, todos os negócios em todos os setores sentiram e a agricultura também sentiu, é um ano difícil de passar e há que ter muito cuidado para não ficar pelo caminho”.

Questionado, sobre a influência na qualidade dos produtos, o agricultor alandroalense diz que ainda assim, “não foi um ano agrícola tremendamente mau”, referindo que na sua exploração agrícola só teve um produto que sofreu muito com as condições climáticas, “o tomate que teve péssimas condições de colheita, obrigando a perdas de grande parte da produção”.

O presidente da ANCPA salienta que os restantes produtos “são de assinalável qualidade, boas pastagens para os animais com uma boa colheita de milho, de cereais, uva e vinho de muitíssima boa qualidade, não muito abundante, azeite, tudo dentro do normal, o ponto a assinalar na minha exploração agrícola foi a colheita muito difícil do tomate com parte da produção perdida, que ficou no campo por apanhar”.

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