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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Hospital de Évora investe 300 mil euros em nova Unidade de Cuidados Intensivos COVID

O Hospital do Espírito Santo de Évora EPE (HESE EPE) vai requalificar e adaptar um novo espaço físico para a Unidade de Cuidados Intensivos COVID, num total de 19 camas.

Em nota enviada à RC, é referidoq que “a obra, agora autorizada, no valor de 300 750€, é co-financiada em 85% pela reprogramação do projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE,  no âmbito do ALENTEJO 2020, FEDER,  e pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), no âmbito do plano dedicado à infraestruturação do setor de Medicina Intensiva do Serviço Nacional de Saúde. Esta requalificação teve início dia 30 de outubro com previsão de conclusão antes do final do ano”. 

Segundo o HESE, no momento pandémico atual “foi necessário criar de imediato duas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI): uma para doentes COVIDe outra para doentes não COVID. A UCI-COVID do HESE EPE encontra-se a funcionar no espaço físico da única UCI que o HESE dispunha até ao início da pandemia COVID-19, com uma lotação atual de 5 camas, podendo escalar até 8 camas. A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente para doentes não COVID situa-se, neste momento, num espaço pertencente ao Serviço de Cirurgia, único espaço que no HESE dispõe de condições físicas e técnicas”. 

Esta obra prevê um espaço físico para a UCI COVID, no piso 4 do Edifício do Espírito Santo, que passará a dispor de mais 11 camas com pressão negativa onde podem ser internados doentes COVID. 

Maria Filomena Mendes, Presidente do Conselho de Administração, realça que “esta é uma obra essencial, até à construção do Novo Hospital Central do Alentejo, porque permite, no imediato, um aumento da capacidade de resposta nesta área, em que se estima uma procura potencialmente elevada resultante da incidência significativa de doentes com COVID-19; e, posteriormente, um aumento de resposta a doentes com outras patologias que tendem a chegar mais tarde e mais graves ao Hospital e, ainda, a recuperação em todas as linhas de atividade assistencial. Além disso, esta requalificação permitirá que, num futuro próximo, o HESE expanda a sua Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente com capacidade para 19 camas para doentes críticos, equipadas com a tecnologia exigida para praticar Medicina Intensiva de nível III e II (atualmente não existem camas de nível II no HESE)”. 

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