António José Miranda, do conselho de administração da ULSNA desmente que o concelho de Alter do Chão esteja sem médico, conforme acusa em comunicado a concelhia do Partido Socialista desta localidade.
No documento, a concelhia do PS considera “insustentável” a falta de médicos no município e criticou a “falta de planeamento” no setor da saúde na região.
“O desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde é evidente e põe em causa a vida das pessoas, neste caso em particular dos alterenses. É uma região em que a população é maioritariamente idosa, com dificuldades de mobilidade e que não tem outra forma de recorrer aos serviços de saúde senão aos de proximidade”, lê-se no comunicado da estrutura partidária.
A concelhia destacou que as populações de Alter do Chão têm como unidades prestadoras de cuidados de saúde mais próximas, o Hospital de Portalegre e o Centro de Saúde de Ponte de Sor, a “cerca de 30 quilómetros de distância”.
A Rádio Campanário contatou o conselho de administração da ULSNA, que desdramatizou a situação, dizendo que o concelho de Alter do Chão, com cerca de 3.740 utentes, “não está sem médico”.
“Há um médico que tem o apoio de mais três médicos que fazem serviço em Monforte, Crato e Castelo de Vide”.
De acordo com o responsável, a ULSNA tem estado nos últimos tempos “em sintonia” com o município de Alter do Chão, no sentido de “minimizar a falha temporária” de uma médica que não tem comparecido ao serviço por “razões pessoais”.