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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Deputado João Oliveira frisa que “não há justificação” para o atraso da adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo (C/SOM)

O processo da construção do novo Hospital Central do Alentejo tem sido alvo de críticas, devido aos atrasos na adjudicação da obra. A nova unidade hospitalar deve estar concluída em 2023 e envolve um montante total superior a 180 milhões de euros.

No passado dia 23 de setembro, José Robalo, presidente da ARS do Alentejo, garantiu no Parlamento que a adjudicação do novo hospital de Évora vai ocorrer até ao final do ano.

À margem do comentário semanal aos microfones da RC, o Líder Parlamentar do PCP, João Oliveira, afirmou que “era preciso que o Governo já tivesse feito a adjudicação e continua a não fazer” e que apesar das informações de que a adjudicação da obra seja feita até ao final do ano, o comunista teme que “isso não chegue”.

“A informação que temos é que o Tribunal de Contas tem todas as condições para, muito rapidamente, dar o visto ao concurso. O problema é que a empresa [Grupo espanhol Acciona, que ganhou o concurso público] apresentou uma proposta que só é válida até 31 de dezembro. Se o Governo não faz a adjudicação e se isto não entra em obra no terreno até ao final do ano, corremos o risco de todo o projeto ir por água abaixo. O Governo já devia ter feito a adjudicação para que isso não acontecesse e ainda não fez”, lamentou o deputado da CDU, eleito pelo círculo de Évora.

João Oliveira adianta ainda que “a verba para o primeiro ano [da obra] já estava no Orçamento de Estado para 2020”, pelo que “não há justificação para esse atraso” da adjudicação da obra.

Em outubro, o Governo divulgou que destinou uma verba de quase 26 milhões de euros para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, de acordo com a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021. O Líder Parlamentar do PCP, lembra que esta verba já estava contida no OE de 2020 e que “os quase 200 milhões de euros que faltam é ao longo de cinco anos, pelo que “não há justificação nenhuma para este atraso na adjudicação, a não ser que o Governo esteja a querer arranjar maneira de voltar atrás com isto tudo e não haver Hospital em Évora e acho que isso é um perigo que corremos”.

Recorde que o grupo espanhol Acciona venceu o concurso público para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, num investimento de 180 milhões de euros.

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