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“Do presidente da CCDR Alentejo não vi promessas vãs, mas uma grande disponibilidade para trabalhar com o município de Elvas” diz Pres. Mun. (c/som)

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo, António Ceia da Silva, está a realizar visitas a todo o território sob a sua alçada para conhecer de perto os projetos de cada município com verbas comunitários.

Na manhã desta sexta-feira, dia 06 de novembro, esteve em Elvas onde reuniu com o presidente do município, Nuno Mocinha, seguindo-se uma visita às obras em curso que têm o apoio de verbas comunitárias.

No final da visita, no Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires, em declarações aos jornalistas, Nuno Mocinha falou sobre esta visita do presidente e fez um balanço da reunião.

“Hoje pudemos revisitar o que é a estratégia de Elvas, ou seja, aquilo que no passado pensámos que poderia ser o nosso futuro”, refere.

O autarca explica que foi feita uma visita à Escola Básica 2,3 Nº1 de Elvas, “uma das maiores obras que o município tem, não só pelo valor, mas pela sua importância”. E foi também visitado o Museu de Arqueologia e Etnografia, que “no fundo está terminado e que e prevê que seja inaugurado no mês de janeiro”.

O autarca elvense explica que nestas e outras obras existe ainda “um percurso para fazer no que toca a financiamentos. No que toca à escola não tem o financiamento todo assegurado, no que toca à futura residência dos estudantes também ainda há trabalho a fazer, porque ainda não conseguimos assegurar todo o financiamento”.

No entanto, acrescenta que o importante é “não deixar fugir da agenda política grandes projetos”, dando o exemplo da plataforma logística.

Sobre esta plataforma afirma que “já teve vários desenvolvimentos, nunca desistimos dela, mas para mim só tem uma solução: que esta plataforma pertença a uma grande plataforma Elvas-Badajoz. Que seja polinucleada, ou seja, que tenha um núcleo em Elvas e outro em Badajoz para permitir que haja sinergias de complementaridade e que não haja concorrências que estraguem o projeto”.

Assim, o município, em conjunto com a CCDR Alentejo, está a trabalhar para que seja possível “aproveitar algumas fases do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], mas se assim não for, vem aí um novo quadro comunitário e o que é preciso é ir cobrindo cada passo para chegar aí”.

Sobre a visita do presidente da CCDR Alentejo afirma ainda que “o que vi por parte da CCDR não foram promessas vãs, mas sim uma grande disponibilidade para trabalhar com o município de Elvas para irmos passando as dificuldades e no fim termos a mesma alegria de concretizar o que nos propomos fazer”.

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