O Primeiro-Ministro, António Costa, esteve esta segunda-feira em Évora, na cerimónia da assinatura da adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo.
A RC esteve presente nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo onde decorreu a cerimónia que contou com também com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido.
A diretora do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), Maria Filomena Mendes, marcou presença no momento e, em declarações aos jornalistas, referiu: “há tantos anos que ansiamos por um novo hospital central para a região, que hoje é um dia absolutamente fantástico e emocionante”.
A diretora do HESE vê a adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo, como uma vitória “para todos aqueles que lutaram durante todos os anos e que reconhecem a importância do novo Hospital Central do Alentejo”.
Como a RC noticiou, os próximos passos serão a discussão do contrato de adjudicação e envio para o Tribunal de Contas para ser validade o início da construção.
Questionada sobre o que será diferente na resposta dos serviços de saúde do Alentejo daqui a dois anos e meio, visto que se pretende o a construção esteja concluída até ao final de 2023, Maria Filomena Mendes explica que não serão apenas novas instalações, “que poderão fazer toda a diferença porque estamos efetivamente no limite da nossa capacidade com estas instalações que temos agora”, mas também “novas valências para o hospital, novos projetos que estão a ser desenvolvidos na quase totalidade das especialidades, de diferenciação, de novas formas de organização e de resposta à população alentejana e isso é determinante para atrair novos profissionais”.
A diretora do HESE reforça que “não são só as instalações, mas os projetos de diferenciação e de evolução que podemos fazer não apenas para a cidade, para o Alentejo Central, para a região do Alentejo, mas para todo o sul do país”.
Recorde-se que o grupo espanhol Acciona venceu o concurso público para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, num investimento de 180 milhões de euros. O projeto é da autoria do arquiteto Souto de Moura e o edifício desenvolve-se numa área de 1,9 hectares.