Está a decorrer na manhã desta terça-feira a cerimónia do Compromisso de Honra dos novos militares do 42º Curso de Formação de Guardas do Centro de Formação de Portalegre.
A cerimónia contou com a presença de Luís Moreira Testa, deputado do Partido Socialista (PS) na Assembleia da República eleito pelo círculo de Portalegre.
À margem da cerimónia o deputado, em declarações à RC, falou sobre a situação pandémica que se vive em todo o Mundo e sobre as novas medidas do Estado de Emergência que entrou ontem em vigor.
Sobre a COVID-19 no país e no mundo e a forma como vê a evolução da pandemia refere que em Portugal se têm vindo a “adotar medidas que são necessárias para estancar a epidemia, para achatar a curva”.
Luís Moreira Testa refere que preocupação é “continuar a ter a realidade do Serviço Nacional de Saúde na resposta às necessidades da população” e por isso se tem “vindo a adotar medidas que se impõem”.
O deputado garante que existe “a consciência que é preciso balancear as medidas restritivas que ajudam a achatar a curva, com a necessidade de manter a economia aberta, os postos de trabalho a funcionar, as empresas a funcionar, a população ativa e, portanto, é este balanceamento que todos os dias se faz em função da realidade que se constrói ao minuto”.
Questionado sobre as medidas do Estado de Emergência que entrou ontem em vigor e as restrições para 121 concelhos do país, afirma que estas são as corretas pois “não é possível e não é desejável, pelo menos para já, voltar a uma situação de confinamento geral como aconteceu nos meses de março e abril”. Então há a necessidade de “construir medidas que ao mesmo tempo sejam restritivas da evolução da pandemia e por isso adotar medidas que sejam restritivas dos contactos entre a população”. Por outro lado, acredita que essas medidas não podem ser medidas que “afoguem a economia num buraco como aconteceu naqueles meses de confinamento geral”.
Para o deputado portalegrense “o objetivo é que se restrinja o contacto entre as populações em concelhos mais atingidos per capita pela pandemia e ao mesmo tempo que essas medidas não sejam inibidoras daquilo que é a função natural da economia da produção do país e da atividade das pessoas”.
“Temos que perceber que esta guerra só se ganha tendo a população do nosso lado”, enaltece.
Luís Moreira Testa reforça a ideia de que “a população é fundamental” para “vencer esta batalha”. Explica que as pessoas têm de estar conscientes “das suas funções, daquilo que devem fazer e daquilo que não podem fazer e, portanto, estas medidas vão ao encontro daquilo que é objetivo de trazer a população para esta batalha como soldados do dia a dia no sentido de vencermos a pandemia e de achatarmos a curva”.