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Alentejo com uma redução no número de obras concluídas e licenciadas no 4.º trimestre de 2014

Há cada vez menos pessoas a construir casas em Portugal. Esta é a conclusão do mais recente estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) verificando-se que no quatro trimestre de 2014 tanto os edifícios licenciados e concluídos diminuíram.

Nesse mesmo período foram licenciados 3,8 mil edifícios e concluídos 3,2 mil edifícios em Portugal. A construção de edifícios sofreu no ano passado uma queda de 37,2%. O número de obras concluídas recuou para 14,5 mil edifícios, segundo o INE, dos quais 3,2 mil no quarto trimestre do ano.

Na última década o número de edifícios licenciados anualmente reduziu-se em cerca de 35,5 mil edifícios, correspondendo a uma diminuição de 69,7% – 50,9 mil licenciados. Face a 14,4 mil em 2014.

A tendência é de queda. Desde 2006, segundo os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, o número de edifícios licenciados e concluídos anualmente diminuiu significativamente.

No que diz respeito às obras licenciadas para construções novas em Portugal, registou-se uma diminuição de 1,5% face ao 4.º trimestre de 2013, enquanto nas obras de reabilitação se verificou um decréscimo de 9,6%. Comparativamente com o trimestre anterior, o licenciamento para construções novas registou um acréscimo de 1,3% enquanto as obras de reabilitação registaram uma diminuição de 2,2%.

Apenas as regiões do Alentejo e Açores apresentaram variações homólogas negativas nesta variável, sendo que a taxa percentual no Alentejo é de (-42,1%). 

As obras concluídas para construções novas em Portugal diminuíram 40,2% face ao 4.º trimestre de 2013, enquanto nas obras de reabilitação se registou um decréscimo de 25,4%. Em comparação com o trimestre anterior, as obras concluídas para construções novas decrescem 5,5% e as obras de reabilitação diminuíram 5,3%.

Em todas as regiões se observaram reduções nas obras concluídas, tanto para construções novas como para obras de reabilitação. O Alentejo segue esta tendência  onde o decréscimo foi mais acentuado na ordem dos (-43,7%).

 

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