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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Associação Ambientalista Zero quer que Governo Português declare “estado de emergência climática” pedido por António Guterres

O pedido foi feito pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, na Cimeira de Ambição Climática e na sua sequência, e a Associação Ambientalista Zero quer agora que o estado português avance e dê cumprimento a este pedido “para declararem estado de emergência climática nos seus países até que se atinja a neutralidade nas emissões de dióxido de carbono.”, o que já aconteceu em 38 países.

Conforme pode ler-se na sua página oficial de facebook, a Associação refere “considerando que a Assembleia da República através da Resolução nº 125/2019, publicada a 29 de julho, refere a aprovação a 5 de julho de 2019 POR UNANIMIDADE no Parlamento da recomendação ao Governo para declarar o estado de “emergência climática”, a ZERO espera que esta intenção venha agora a concretizar-se.

A Associação ZERO reconhece ainda “o esforço do Governo relativamente a um conjunto de políticas tendentes à neutralidade climática por agora prevista para 2050, mas considera que a par de uma Lei do Clima cuja discussão se deverá iniciar nas próximas semanas na Assembleia da República, a declaração do estado de “emergência climática” pelo Governo, deve fazer-nos lembrar que, apesar da grande crise atual de saúde pública, a maior ameaça deste século com custos dramáticos para todos os portugueses e para toda a humanidade e o planeta, em particular para as próximas gerações, são as alterações climáticas.”

A ZERO considera aumento do apoio aos países em desenvolvimento como positivo, maso  montante é ainda insuficiente. Recorde-se que , tal como a Associação adianta, o Primeiro-Ministro António Costa reiterou “ a intenção de se atingir a neutralidade carbónica em 2050, o impacte nas alterações climáticas de 85% do investimento em infraestruturas nos próximos anos, que a ZERO deseja que seja efetivamente um benefício ambiental, e o início do roteiro nacional para a adaptação climática 2100. A novidade foi o anúncio do aumento em 20 milhões de euros do apoio a países em desenvolvimento ao longo da próxima década, o que se traduz em cerca de 2 milhões euros por ano.”

A Associação ZERO “considera mais este passo como positivo mas insuficiente face ao desejável e comparável com outros países desenvolvidos, ponderando a nossa riqueza e população.”

 

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