A Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, em nota enviada à nossa redação, veio hoje esclarecer que a Fundação, em obediência às indicações recebidas pelas autoridades de saúde e da segurança social, indicou para serem vacinados todos os seus utentes de ERPI, funcionários de apoio, administrativos, técnicos e dirigentes que têm contacto regular directo com os utentes.
A noite enviada pretende esclarecer a informacão hoje divulgada de que José Calixto, Presidente do Conselho de Administração, já foi vacionada contra a covid 19.
Leia aqui o comunicado na íntegra:
” Informação
Vacinação Covid-19 na Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas
A Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva tem sido, desde o ano passado, vítima de uma campanha que a realidade se tem encarregado de tragicamente demonstrar ser difamatória.
Depois de, infelizmente, se terem verificado no país centenas de surtos de Covid-19 em lares com uma taxa de letalidade avassaladora e de as instituições titulares dessas estruturas se terem defrontado com as mesmas exatas dificuldades e contingências ocorridas na Fundação, mesmo tendo estes surtos vindo a ocorrer depois da experiência acumulada que não se verificava em Junho de 2020, seria de esperar a reposição da verdade e da justiça quanto à Fundação reconhecendo-se que, tal como todas as outras instituições, fez tudo o que era possível nas circunstâncias para salvar vidas.
E tão ou mais importante que reconhecer este esforço no passado, quer durante o surto, quer na adoção de todas as medidas de salvaguarda da saúde e da vida dos seus utentes e funcionários no pós-surto, como todas as autoridades do estado certificam nas diversas visitas e auditorias, seria razoável esperar que o tratamento das questões relativas à Fundação e aos seus dirigentes se pautasse já pela objetividade e, sobretudo, pela verdade.
Infelizmente ontem, dia 21 de janeiro de 2021, verificou-se mais um episódio dessa perseguição ignóbil ao Presidente do Conselho de Administração da Fundação (e os restantes diretores no desempenho de funções) a propósito do facto de ter sido vacinado no quadro do Plano Nacional de Vacinação às Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas.
A Fundação, em obediência às indicações recebidas pelas autoridades de saúde e da segurança social, indicou para serem vacinados todos os seus utentes de ERPI, funcionários de apoio, administrativos, técnicos e dirigentes que têm contacto regular directo com os utentes.
O critério recomendado pelas autoridades de saúde e consensualizado com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para definir o universo a vacinar foi o do contacto próximo e regular com os utentes, sendo expressa a necessidade de incluir os membros das direções das instituições que mantivessem esse contacto próximo.
Cita-se a informação da CNIS:
“A CNIS solicitou que fossem considerados para vacinação os membros da Direção da Instituição que mais proximamente estão em relação com os utentes.” (Junta-se a comunicação da CNIS).
De acordo com esse entendimento e tanto quanto é do conhecimento da Fundação os membros das Direções das Instituições em todo o país estão a ser vacinados nesta fase. Pelo menos isso acontece na nossa região.
No caso concreto da Fundação foi decidido seguir a recomendação da CNIS e submeter a vacinação de todos os membros do Conselho de Administração em exercício regular de funções, porque têm um contato regular, direto e próximo com os utentes.
Tendo sofrido, como é por demais público, um surto com consequências sérias entendeu-se ser de elementar cautela que todas as pessoas que têm esse contato fossem vacinadas.
O Dr. José Calixto, que exerce de forma voluntária o cargo de Presidente do Conselho de Administração, no exercício dessas funções, acompanha de forma diária o trabalho desenvolvido na Fundação e tem contacto com os seus utentes, pelo que a sua vacinação, para além de corresponder ao determinado no Plano Nacional de Vacinação das ERPI pelas autoridades de saúde e seguir a recomendação da CNIS, foi uma medida exigida para salvaguarda da saúde e da vida dos utentes da Fundação.
Assim, as afirmações constantes de reportagens de alguns meios de comunicação social, segundos os quais o Dr. José Calixto teria sido vacinado contra a determinação das autoridades de saúde procurando obter uma situação de privilégio injustificado são falsas e gravemente prejudiciais para o bom nome, honra e consideração pessoal, profissional e política do Presidente do Conselho de Administração da Fundação e para a própria Fundação.
A perseguição de que a Fundação e o Presidente do Conselho de Administração vêm sendo vitimas, por constituírem atos ignóbeis no contexto da tragédia que assola o país e o mundo, será, por isso, objeto das respostas adequadas nas instâncias competentes que, não reparando o prejuízo já causado, reporão, pelo menos, a verdade.
Reguengos de Monsaraz, 22 de janeiro de 2021
Conselho de Administração da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva “