O presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa apresentou uma denúncia à Parque Escolar, relativamente “à falta de condições para a atividade letiva na nova escola, sede do Agrupamento”.
Inácio Esperança explicou à Rádio Campanário que “parece um contrassenso porque a escola é nova”, referindo, “foram gastos 14 milhões de euros e ninguém percebe que se diga que não há condições para a prática letiva”.
O Conselho Geral entendeu “em dezembro e deliberou em janeiro, escrever uma carta à Parque Escolar a perguntar por que razão é que não havia manutenção na escola desde que foi inaugurada, com cuidados redobrados para a questão do ar condicionado e da ventilação que não funciona e as temperaturas nas salas eram temperaturas negativas em alguns dias”.
Inácio Esperança diz ainda que “as janelas têm frestas por onde passa o frio no inverno e o calor no verão, o que torna difícil manter a climatização”.
O presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas salienta que até agora a Parque Escolar ainda não respondeu às questões colocadas, avançando que a Escola Secundária de Vila Viçosa “paga trimestralmente cerca de 150 mil euros à Parque Escolar, dos quais, 54 mil são relativos à manutenção, e a escola não teve empresa de manutenção até janeiro de 2015”.
Em março, foi escrita uma nova carta “com ausência de resposta por parte da Parque Escolar e a dizer-lhes que só algumas máquinas tinham sido reparadas mas o problema mantinha-se”.
“Neste momento não há ar condicionado nem ventilação e as salas estão quentes, esta escola foi pensada para funcionar sempre com ventilação”, refere.
Inácio Esperança diz ainda que a responsabilidade é do Ministério da Educação, “nomeadamente da DGEstE porque é a DGEstE que nos obriga a pagar”, explicando, “a escola no mês que reteve o pagamento, imediatamente foi alertada para pagar de imediato e dissemos que não pagaríamos porque não havia condições na escola e disseram que não tinham nada a ver porque existia um contrato e temos que pagar”.