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Ensino doméstico aumenta este ano letivo, região Alentejo com menor adesão a esta modalidade

Foto: Ekonomista

O dados do Ministério da Educação mostram que 723 estudantes estão inscritos na modalidade de ensino doméstico e que aprender em casa é uma escolha da família.

Num universo de mais de um milhão de alunos a frequentar as escolas do 1.º ao 12.º anos de escolaridade, a opção pelo ensino doméstico continua a ser residual, mas registou um aumento em relação ao passado ano letivo.

No entanto, o Centro, o Algarve e o Alentejo são as regiões do país que apresentam menos alunos em ensino doméstico. Por exemplo, segundo os dados do Ministério, no Alentejo há apenas 16 matrículas.

Segundo avança a Lusa, no passado ano letivo (2019/2020) havia 524 alunos matriculados no ensino doméstico enquanto este ano são já 723.

É na região de Lisboa e Vale do Tejo que se encontra quase metade destes alunos, seguindo-se o Norte. Este ano, por exemplo, há 352 estudantes em ensino doméstico na zona de Lisboa e Vale do Tejo e 178 na região norte.

Face à situação pandémica vivida nos meados de março do ano passado, muitas famílias foram forçadas a adaptar as suas casas em salas de aula improvisadas, uma vez que os estabelecimentos de ensino foram encerrados e o ensino passou a ser à distância, devido à pandemia de covid-19. Cerca de 1,2 milhões de alunos do ensino básico e secundário viveram uma experiência diferente, uma vez que mantinham um contacto diário com a escola e professores.

No ensino doméstico, são as famílias quem decide o que aprender e de que forma. Mas todos têm de atingir determinados objetivos curriculares e são avaliados no final de cada ciclo de ensino

 

(Fonte: Lusa)

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