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Covid-19: Portugal pode ser dos melhores países a controlar a terceira vaga, afirma virologista

Foto: TVI24

O virologista Pedro Simas afirmou que Portugal poderá um dos países a controlar melhor a terceira vaga da pandemia, face à redução abrupta de novos contágios resultante do confinamento.

“Fomos dos melhores do mundo no primeiro confinamento, os piores na origem da terceira vaga e vamos ser um dos países do mundo que mais depressa conseguiu controlar a terceira vaga porque, de facto, houve uma adesão fantástica ao confinamento e o resultado está à vista”, afirmou o virologista à Lusa.

Pedro Simas referiu que de 28 de fevereiro a 6 de fevereiro Portugal passou de uma média de 12.890 casos para 7.270 casos. Tal redução está correlacionada com o encerramento das escolas, segundo o virologista. “O encerramento das escolas foi determinante porque é uma mensagem clara para a sociedade portuguesa. Quando se fecha as escolas é porque o assunto é sério” frisou.

“É fantástico. Está a ser tão bem executado que já se nota ao fim de duas semanas um decréscimo significativo no número de mortes. A 31 de janeiro, tínhamos em média 288 mortes nos últimos sete dias e agora temos 253,” adianta. O virologista alerta que é agora muito importante aprender com o passado e perceber que é preciso desconfinar com regras para que Portugal não corra maior risco de surgimento de uma quarta vaga, lembrando que foi o relaxamento das medidas antes, durante e após o Natal que levou à terceira vaga do vírus.

Portugal registou no domingo passado, dia 07 de janeiro, 204 mortes relacionadas com a covid-19 e 3.508 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Há um mês que o país não registava um número de novos casos abaixo dos quatro mil, valor que remonta ao dia 3 de janeiro, quando foram atingidos 3.384 casos.

Tanto o número de internados como o número de casos ativos em Portugal registam um decréscimo. Há 145.090 pessoas com o vírus ativo, menos 3.269 em relação a sábado. As autoridades de saúde têm sob vigilância 187.440 contactos, menos 5.233 relativamente ao dia anterior. Este indicador tem também registado uma descida consistente desde o dia 30 de janeiro.

(Fonte: Lusa)

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