O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje que a produção de azeitona para azeite deverá diminuir 25% este ano.
A queda de produção deve-se ao fraco vingamento dos frutos, no entanto, as 734 mil toneladas previstas posicionam esta campanha como a sexta mais produtiva dos últimos 80 anos, informa o INE.
Com a colheita da azeitona “praticamente concluída”, os “cenários são regionalmente heterogéneos”, embora “de uma forma geral, no início do ciclo, e após uma boa floração”, o vingamento não tenha decorrido “nas melhores condições” e a carga de frutos inicial tenha sido inferior à da campanha anterior, divulga o Instituto.
Relativamente ao Alentejo, “a região onde os olivais modernos de regadio têm um peso muito significativo (sendo a influência da precipitação na produção final muito menor), “foram as condições iniciais, nomeadamente o vingamento, que determinaram a evolução da campanha, menos produtiva que a anterior”, explica.
É estimada uma redução de 25 % da produção de azeitona para azeite, face a 2019. No entanto, é de salientar, segundo os dados do INE, que apesar do rendimento da azeitona em azeite (funda) ser menor que o do ano anterior, “o produto final apresenta qualidade organolética e química dentro dos parâmetros normais”.
Apesar da diminuição prevista, a produção de azeitona “permanece a níveis bastante elevados”, prevendo-se que seja “a sexta maior das últimas 80 campanhas