A ministra da Cultura, Graça Fonseca, “lamentou profundamente” a morte do músico Carlos Costa, fundador do Trio Odemira, e destacou o seu “papel fundamental” na preservação e divulgação do património musical português e popular.
Recorde-se que faleceu no passado domingo, dia 07 de março, Carlos Costa, nascido em 1928, e um dos dois irmãos que nos anos 50 fundaram o Trio Odemira.
A ministra da Cultura recordou hoje que Carlos Costa, que somou mais de 60 anos de carreira musical, era “presença regular em festas populares por todo o país e junto das comunidades migrantes”, tendo tido um “papel fundamental na preservação e divulgação do património musical português, mas, igualmente, do património musical popular”.
“A sua participação regular na televisão tornou o Trio Odemira um dos grupos mais reconhecidos no meio da canção popular portuguesa e mais acarinhados por diversas gerações do público português”, considerou.
Para Graça Fonseca, “Carlos Costa é um exemplo de dedicação à arte, ao público e àqueles que, ao longo dos anos, foram seguindo o seu percurso abrangente e multifacetado”.
O Trio Odemira contava mais de 60 anos de carreira, tendo-se formado em 1958, e protagonizou êxitos como “Ana Maria” e “Anel de Noivado”, tendo sido o primeiro a gravar em disco temas populares alentejanos, à exceção dos grupos corais, segundo a Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX, que dá como exemplo o ‘single’ “Rio Mira”, de 1958.
(Fonte: Lusa)