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Quinta-feira, Dezembro 26, 2024

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Ministro da Saúde diz que “a prioridade é isentar os jovens e ter mais umas centenas de milhar de portugueses isentos”, quando se discute na Ass. da República a aplicação de taxas moderadoras à Interrupção Voluntária da Gravidez (c/som)

A Sociedade Portuguesa da Contraceção alertou em comunicado que aplicar taxas moderadoras à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) poderá levar a um desvio de mulheres para o aborto clandestino e não seguro.

A propósito do debate parlamentar sobre a IVG que se realiza esta sexta-feira, a Sociedade Portuguesa da Contraceção lembra, que o grande objetivo da despenalização do aborto foi a diminuição da mortalidade materna, uma meta atingida.

No debate parlamentar de sexta-feira vão ser analisadas as propostas da iniciativa de cidadãos "Pelo Direito a Nascer", entre as quais o fim da equiparação entre IVG e maternidade para efeitos de prestações sociais e a aplicação de taxas moderadoras.

Sobre esta matéria o Ministro da Saúde Paulo Macedo referiu à Rádio Campanário que respeita “a iniciativa da Assembleia da República, mas o Governo teve uma iniciativa clara sobre as taxas moderadoras na última vez que legislou, e não se deve estar sempre a legislar os mesmos assuntos embora deva ser retificado quando é para melhor, mas a nossa prioridade em termos de taxas moderadoras é muito clara, isentar os jovens e ter mais umas centenas de milhar de portugueses isentos”.

Paulo Macedo entende que “a isenção das taxas moderadoras deve ser feita preferencialmente por categorias e não por atos, claramente as consultas de planeamento familiar vão se manter isentas e as consultas de apoio à gravidas também”.    

Entre 2008 e 2013 houve um decréscimo de 1,6% no número de abortos por opção da mulher e em 2014 manteve a tendência decrescente, menos 9,5% em relação ao ano anterior.

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