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Instituto Politécnico de Portalegre com 511 vagas para este ano, contrariando a tendência nacional (c/som)

Foto: D.R.

Começou esta segunda-feira, a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público. Este ano há menos 265 vagas disponíveis, situação que não se verifica no Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) que mantêm o mesmo número de vagas, 511.

Em declarações à Rádio Campanário, Joaquim Mourato, presidente do IPP salientou que foi contrariada “a tendência nacional que reduziu o número de vagas”.

O presidente do IPP destaca que a instituição tem oferta para os cursos de mestrado e técnicos superiores profissionais, “pela primeira vez temos 22 cursos abertos desde Évora, Estremoz, Elvas, Portalegre e Ponte de Sor”.  

Ainda assim, espera que o número de alunos possa crescer de forma muito significativa em relação ao ano anterior”.

Joaquim Mourato conta que houve uma reestruturação dos cursos que estavam com pouca procura, “que não tem a ver com a empregabilidade, tem a ver com o número de candidatos ao ensino superior da região”.

 No entanto e “curiosamente, não somos dominados por estudantes da região, temos alunos que vêm de qualquer região do país”, refere Joaquim Mourato, vincando que rejeita que se diga que os alunos Institutos Politécnicos tenham um menor grau de empregabilidade, “o indicador não é correto e não faz sentido comparar as instituições porque a taxa de desemprego é completamente diferente” de região para região, “com os dados de que dispomos não é possível concluir essa diferenciação ao nível das instituições”.

Apesar das vagas continuarem em quebra, a redução aprovada para o próximo ano letivo é menos drástica do que a registada em anos anteriores: menos 641 lugares disponíveis em 2014, 837 em 2013 e um corte de 1202 em 2012.  Esta redução da oferta é resultado da diminuição de candidatos que também se tem registado. Entre 2008 e 2014, o número desceu de 53.415 para 42.455. E também das novas regras aprovadas pelo Governo com o objetivo de regular a oferta proposta pelas instituições do ensino superior.

Desde o ano letivo passado, o número de vagas passou, por exemplo, a estar dependente dos índices de empregabilidade dos cursos: os que têm níveis de desemprego dos seus diplomados superiores aos registados entre os licenciados em geral ou mais altos do que a instituição em que se inserem deixaram de poder aumentar o número de vagas.

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