São os imigrantes que pagam os custos da desregulamentação do mercado, mostra um estudo financiado pelo Fundo de Asilo, Migrações e Integração.
A TVI esteve em Beja e constatou que viviam mais de 50 imigrantes no mesmo prédio. Os entrevistados contam que vieram para POrtugal com um sonho, mas esse vai desaparecendo com o tempo.
As condições de habitação são as principais queixas. Dizem que gostavam de ter melhores condições, especialmente para a família, assim como maior segurança no trabalho, pois há dias que há trabalho e outros não, o que traz dificuldades em pagar as contas ao fim do mês.
A reportagem, feita durante a campanha da azeitona, denuncia as condições precárias em que vivem os imigrantes no Baixo Alentejo e dá conta que os empresários agrícolas são necessários porque fazem um trabalho que cá ninguém quer, dizem mesmo que indispensáveis.
No terreno anda a Associação Solidariedade Imigrante para apoiar os imigrantes, ajudando-os com os papeis e a integração.
A reportagem mostra casas sujas e cheias de gente e conta que já há seis anos, em Odemira, os imigrantes eram 12% da população do concelho. E já nessa altura os locais falavam das mudanças que a terra ia registando, gentes com outras linguas e outros hábitos.Em 2015, com os imigrantes a ocuparem os postos de trabalho nas estudas de Odemira, o Presidente da Câmara falava de necessidade de um Plano de Integração para a Comunidade Estrangeira, fazendo a aproximação à população local.
Para as empresas agrícolas os imigrantes foram imprescindíveis para o seus crescimento. Vieram para Portugal ganhar o que não ganhavam nos seus países de origem, já fazem parte da região Alentejana, uma terra de onde muitos partiram por falta de trabalho.
Com https://tvi24.iol.pt/