Devido ao endividamento em 75,7 milhões de euros, por parte da câmara municipal de Évora, o presidente Carlos Pinto de Sá (CDU) esteve à conversa com a Rádio Campanário, onde ratificou que a câmara está, do ponto de vista legal, impossibilitada de recorrer aos fundos comunitários. Assim, o autarca anunciou que o munícipio está “a procurar parcerias que permitam que tenha investimentos, sendo a câmara responsável pelos projetos que quer levar para a frente”, e que um dos possíveis parceiros será a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC. O autarca eborense garantiu, também, que estão em marcha negociações com entidades da área do turismo e da cultura e também com a Universidade de Évora.
Segundo Carlos Pinto de Sá, a autarquia tem “procurado potenciar as parcerias de forma a que o dinheiro possa vir de outras vias e que possa ser aplicado onde é necessário aplicar”, garantido que as áreas de aplicação das verbas vão desde “o património até à área social”.
De referir que a Câmara Municipal de Évora, no início do mandato de Carlos Pinto de Sá, em 2013, tinha uma dívida na ordem dos 86,5 milhões de euros e, segundo o relatório de contas do ano passado, houve uma redução de 10,8 milhões de euros, colocando a dívida na ordem dos 75,7 milhões de euros.
