Portugal registava, na passada segunda-feira, 241 surtos ativos em Portugal continental,
Dos 241 surtos ativos, 81 são em estabelecimentos de educação e ensinos, dados que contrastam com o máximo atingido em fevereiro deste ano (921), segundo dados da DGS.
Segundo informação da DGS à Agência Lusa, mais de metade dos surtos ativos registavam-se na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com 168, enquanto a Região Norte tinha 30 surtos, o Algarve 23, o Alentejo 13 e a região Centro 7.
De acordo com os dados da DGS, 84 surtos ativos eram em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado, que englobam escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais.
“À data do reporte [segunda-feira], existiam 514 casos de covid-19 acumulados nesses surtos ativos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, parte dos quais já estarão recuperados”, refere a mesma fonte.
Os dados mostram ainda a existência de cinco surtos em estruturas residenciais para idosos ou instituições particulares de solidariedade social, que resultaram em 23 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, parte dos quais já estarão igualmente recuperados.
“Também neste setor a redução do número de surtos tem sido significativa”, afirma a DGS, lembrando que no pico da pandemia, em fevereiro, havia 405 surtos ativos nestas instituições.
Para a DGS, “a diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”.
Recorde-se que , em Fevereiro deste ano, chegaram a estar ativos, em Portugal, 921 surtos.
Se acordo com a informação da DGS, um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço, explica a DGS, adiantando que “só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) é que o surto é dado como encerrado”.