Começam a retomados os processos de reutilização, e emissão dos vouchers, a partir de dia 26 de julho, que permitem a reutilização dos manuais escolares, esta informação chegou hoje às escolas.
Este processo exclui os manuais de 1º ciclo, o que já estava previsto desde a aprovação do Orçamento de Estado para 2020, e que acontece porque estes manuais contém demasiados espaços para preencher, colorir e cortar, assim, uma proposta do PCP, com o apoio do PS e BE, retirou a obrigatoriedade de devolução dos manuais neste ciclo.
As escolas terão até dia 16 de julho para concluir a recolha, triagem e introdução nas plataformas do número de manuais reutilizados, por disciplina, indo do 3º ciclo ao 10º ano.
Até dia 30 de julho é a vez dos manuais do 2º ciclo.
Os dados dos alunos dos respetivos anos de escolaridade de continuidade (ou seja: 2º/3º/4º, 6º/8º/9º, 11º e 12º) devem ser inseridos nas plataformas de cada escola/agrupamento até 23 julho.
Os dados dos alunos dos restantes anos: 1.º, 5.º, 7.º, 10.º, e dos que pediram transferência de estabelecimento devem ser introduzidos na plataforma até 6 de agosto, avança o JN.
Os vouchers começam a ser emitidos para os alunos de anos de continuidade a 26 de julho e para os restantes a 9 de agosto.
A exportação de dados dos agrupamentos para a plataforma MEGA, que gere a distribuição dos manuais, “deve ser feita gradualmente e não apenas num único momento, o que permitirá agilizar o processo e torná-lo menos moroso”, lê-se no calendário enviado às escolas pela Dgeste e citada pelo JN.
No caso das disciplinas sujeitas a exame, os manuais devem ser entregues às escolas até três dias após a publicação das notas das provas.
“Agora está clarinho. Só espero é que este ano não haja nova suspensão”, afirma Filinto Lima.
O presidente da associação de diretores de agrupamentos e escolas públicas (ANDAEP) sublinha que o processo de recolha e triagem é moroso e exige muitos recursos humanos.
“A lei não mudou, as regras foram suspensas extraordinariamente no ano passado mas neste ano cumpre-se o que está previsto”, frisou ao JN Manuel Pereira.
Fonte: © JN