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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Elvas: Área fiscal separa entendimento entre a Confraria do Senhor Jesus da Piedade e a Câmara Municipal, sobre a cedência do Parque da Piedade (c/som)

Até este ano,2015, as Festas de S. Mateus em Elvas bem como a gestão do Parque da Piedade têm vindo a ser feitas pela Confraria do Senhor Jesus da Piedade. Por outro lado, cabe à Câmara Municipal de Elvas, apenas a organização da tenda da Expo São Mateus.

Contudo, já algum tempo que está em curso, um processo negocial, entre a Confraria e a Câmara, para que a autarquia passe a gerir todo o recinto das festividades, mas que até então não teve qualquer resultado.

Em entrevista à Rádio Campanário, José dos Santos Aldrabinha, Juiz da Confraria do Senhor Jesus da Piedade, explicou que a componente religiosa da feira “(…) está sob a jurisdição da Confraria”, já a componente “profana” tem ficado a cargo da Câmara Municipal, que tem dado um grande e importante contributo á área da animação.

De acordo com José Aldrabinha, este ano de 2015, o S. Mateus “ (…) mantem-se igual aos anos anteriores”, onde a única alteração em relação à autarquia, para além da “carpa”, é o facto da Câmara ter dado “(…) vida à fonte da fé”.

Relativamente às negociações entre a confraria e a Câmara Municipal de Elvas, no que respeita ao Parque de Feiras, o Juiz disse a esta estação emissora que “ (…) o processo está a correr de forma muito normal (…) mas com a possível concessão por um período de 20 anos (…) as coisas não podem ser feitas de ânimo leve (…) temos que arranjar algo que não seja lesivo para nenhuma das partes”.

As negociações que já têm vindo sido feitas já a alguns anos, sofreram avanços significativos, este ano de 2015 “ (…) passamos do diálogo à execução (…) existiram já protocolos assinados”.

De acordo com José Aldrabinha, aquilo que separa a Confraria de um entendimento com a autarquia é sobretudo a área fiscal, pois “(…) a confraria retira deste espaço as receitas para enfrentar as despesas anuais (…) por isso temos que ficar com receitas que nos permita cobrir as nossas despesas (…) o diferendo que existe é fundamentalmente nessa matéria” .

Logo, caso essa cedência venha a acontecer, “ (…) a Câmara viria a pagar um valor fixo mensal (…) que teria de cobrir as despesas que a Confraria tem, com salários, consumos de energia e a própria conservação do edifício (…) desde que essas condições aconteçam, a Confraria confia plenamente nos benefícios que Câmara poderá vir a trazer ao parque das feiras”.

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