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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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As “elevadas temperaturas e a baixa humidade são o cocktail para o maior risco de incêndio”, refere o Tenente Coronel Rogério Copeto

As temperaturas altas vão fazer-se sentir nos próximos dias no Alentejo, rondando para além dos 40ºC. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou,hoje, diversos concelhos em risco máximo de incêndio, entre eles cinco concelhos alentejanos, Gavião, Nisa, Castelo de Vide, Portalegre e Marvão (Portalegre).

O Tenente Coronel Rogério Copeto, oficial de Relações Públicas da GNR de Évora, refere que, nos próximos três dias, as temperaturas serão elevadas(rondaram os 37ºC e os 40ºC) e que por consequência, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um alerta amarelo para o distrito de Évora.  

Refere como conselhos e recomendações: ” evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar a permanência e exposição nas horas de maior calor, procurar locais frescos, manterem-se em casa, se tivermos que sair utilizar roupas frescas e chapéu, no caso de pessoas que tenham que estar exposta ao sol, utilizar o protetor solar e ter cuidados com os doentes, as crianças e a população mais idosa”.

Relativamente ao combate de incêndios florestais, oTenente Coronel Rogério Copeto, refere que as “elevadas temperaturas e a baixa humidade são o cocktail para o maior risco de incêndio”.

Tem estado com a operação floresta segura, em que consiste na sensibilização dos proprietários relativamente às faixas de proteção, com uma vigilância próxima as florestas com maior densidade, em que “os bombeiros assumem um papel essencial”.

Há distritos mais preocupantes com elevado risco de incendio devido à elevada densidade. Deseja que no distrito de Évora, “à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, não se verifique grandes incêndio”.

No que o que toca ao sistema de vigilância das florestas, o Tenente Coronel Rogério Copeto, refere que “há conjunto de atores, os bombeiros que tem o principal papel e as autarquias, com voluntários e vigilantes que estão na floresta. E ainda, a rede de postos de vigilância operacionais, que ao primeiro sinal de um incêndio, de uma coluna de fumo, que seja visível, acionar os meios que rapidamente lançam um helicóptero no ar, que consegue extinguir os incêndios logo à nascença.

Relativamente á limpeza de florestas, como as condições adversas que condicionaram os trabalhos de limpeza das florestas, o tenente coronel Rogério Copeto refere que “nunca é tarde para prosseguir com as limpezas de mato. Infelizmente, foi um ano atípico, em que houve a necessidade de em alguns locais fazer a limpeza duas vezes, o que complicou a situação.

Espera ainda que o verão seja tranquilo, apesar dessas condições adversas no que diz respeito ao crescimento do mato, que “tem esse combustível mais fino que é muito preocupante para quem faz a prevenção e o combate dos incêndios”.

 

Joana Freitas

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