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Caçadores não concordam com proibição da caça à rola-comum e exigem compensações

Tal como a Rádio Campanário noticiou ontem, a caça à rola-comum está proibida temporáriamente, na época venatória de 2021-2022. Explica o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) que a decisão foi tomada “em linha com os países da União Europeia abrangidos pela rota migratória ocidental”. A razão baseia-se no decréscimo significativo das populações de rola-comum.

Na sequência desta proibição, as Organizações do Setor de Caça (OSC) de 1.º nível repudiaram, este sábado, a decisão do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) de proibir a caça à rola-comum e exigiram compensações para as zonas de caça.

Em comunicado , e de acordo com a noticia avançada pelo Jornal de Notícias, criticam o ‘timing’ da decisão,  anunciada a estas entidades por correio eletrónico a duas semanas da abertura de caça, “sem qualquer consulta e discussão com as partes interessadas”.

“Uma decisão destas nunca poderia ter sido tomada unilateralmente, sem qualquer consulta e discussão com as partes interessadas”, acusaram as OSC de 1.º nível, considerando a decisão “uma falta de respeito e de lealdade para com os parceiros do setor da caça e para com todos os caçadores portugueses e entidades gestoras de zonas de caça”.

Estas organizações sublinham ainda os “investimentos avultadíssimos” realizados pelas zonas de caça para gestão específica para a caça à rola-comum, a marcação e venda de caçadas, programação de viagens e reserva de hotéis acrescentando que os prejuízos decorrentes da proibição “é algo pelo qual o Estado português tem que se responsabilizar”.

Ana Rocha

Fonte: Jornal de Notícias

 

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