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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Politécnico de Portalegre comemora 35 anos com um aumento do número de alunos, mas lamentando “aberração brutal de vagas” (c/som)

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) comemora 35 anos desde a sua criação com um aumento de 20% do número de alunos, comparativamente ao ano transato e tendo como maior desafio o alargamento da oferta formativa a outras localidades.

Em declarações à Rádio Campanário, o vice-presidente do IPP, Albano Silva, refere que o instituto tem uma história de 35 anos “com muitos bons momentos, agarrados a uma região e com vontade de ajudar a desenvolvê-la”.

Sobre os desafios que foram sendo colocados ao longo dos tempos, Albano Silva declara que “uma marca não se faz num dia, vai-se fazendo (…) mas congratulamo-nos de perceber que estamos a desenvolver uma região e contribuímos decisivamente para sermos um parceiro em todos os projetos regionais, o que para nós é muito interessante e relevante”.

Quando questionado, o vice-presidente do IPP refere que “a requalificação dos jovens é essencial para o desenvolvimento social e económico da região, e por outro lado, participando diretamente em projetos regionais integrados com empresas e instituições, e ajudando a desenvolver esses projetos e criando mais valias”.

Albano Silva destaca que o ensino teve início em Portalegre, “depois criou-se a Escola Agrária de Portalegre em Elvas, e neste momento estamos a fazer esforços para ter mais politécnicos em toda a região, nomeadamente em Estremoz, Ponte de Sôr, Campo Maior e outras localidades da região, de forma a poder estender o instituto levando ofertas formativas de cursos técnico profissionais, pós-graduações, conferências”, com o objetivo de “desenvolver o instituto fora de Portalegre e Elvas, aumentando cada vez mais a sua importância na região, também localmente em cada um dos concelhos”.

No entanto a grande preocupação prende-se com o número de alunos que tem vindo a diminuir, mas que segundo Albano Silva, aumentou este ano 20%, face ao ano transato, “com um menor número de alunos a acabar o 12º ano na região, houve também uma queda de alunos no nosso instituto por razões demográficas e por razões de politica de vagas que foi uma aberração com o aumento brutal de vagas que acabaram com que as pessoas do litoral do país terem praticamente todas um lugar junto de casa e não terem que se deslocar para fora (…) a alternativa foi encontrar oferta formativa que nos diferenciasse claramente, e que os alunos as procurem, independentemente do local onde acontece (…) há cursos que neste momento têm que vir para Portalegre para os fazerem e reconhecidamente em Portalegre há qualidade nos cursos”.

Albano Silva reconhece que o ano anterior foi muito baixo no número de alunos, “mas se todos os anos registarmos um aumento de 20%, rapidamente regressamos aos números que tínhamos há uns anos atrás”.      

 

 

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