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Imprensa internacional aponta “vantagem” para Évora vir a ser Capital Europeia da Cultura 2027

Todos os anos, dois estados membros da União Europeia escolhem uma das suas cidades para representar o seu país como Capital Europeia da Cultura. 

As inscrições são acompanhadas por uma intensa programação cultural que mostra a capacidade de seus gestores e criativos em dinamizar a vida e a indústria de seus municípios. Portanto, mesmo quando não são eleitos, os cidadãos locais começam sentir os  beneficios  que essa possibilidade acarreta.

Para Portugal, o título aproxima-se: 2027. Dez cidades encontram-se a apenas dois anos após o anúncio da “vencedora.” A boa notícia virá acompanhada de um orçamento de 25 milhões de euros e o concurso vencedor deverá, segundo o executivo português, “salvaguardar e promover a diversidade das culturas na Europa, evidenciando as características comuns que partilham, fomentando o sentimento de pertença a um espaço de identidade comum ”.

Évora, a capital do Alentejo, tem prestado atenção a estas linhas estratégicas e pretende destacar-se de outras propostas fortes como Faro, no Algarve, ou Funchal, da Madeira. Segundo avança o El País, Évora tem a vantagem de ter um centro histórico reconhecido pela UNESCO como Património Mundial, e também tem demonstrado a sua capacidade de gestão e execução com eventos de grande qualidade artística como o festival do Imaterial.

Isso tomou como fio condutor o património cultural imaterial e, mais propriamente, a música, na sua capacidade de preservar as histórias vividas pelos seus povos e transmiti-las de geração em geração. O evento teve a sua primeira edição em 2021 com a vocação de dar continuidade anual e também de alargar o seu âmbito de atuação através da descentralização para outras localidades do Alentejo. Precisamente, o contributo para uma estratégia de longo prazo e, o âmbito das suas actividades é outro dos critérios que se valorizam na candidatura a Capital Europeia da Cultura.

O programa foi muito além de um festival de música, no âmbito do encontro, realizaram-se também ciclos de conferências, apresentando iniciativas como a Nova Bauhaus Europeia, residências artísticas e um encontro ibérico de música capaz de atrair público, académicos e profissionais da indústria musical europeia e internacional.

Fonte: El País

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