A Direção Regional de Cultura do Alentejo chumbou o projeto das obras de sustentação do Paço dos Silveiras Meneses, edifício em elevado estado de degradação, no centro histórico de Vila Viçosa
Edifício que ao longo dos anos se tem vindo a degradar, estando mesmo em risco de ruir, e que levou em fevereiro passado, a autarquia calipolense a encerrar a rua a automóveis e peões, para assegurar a segurança dos mesmos, de acordo com os “autos/relatórios de vistoria” elaborados pelos peritos municipais.
À Rádio Campanário, o Vice-presidente da autarquia calipolense, durante o programa Boletim Informativo, conta que o parecer foi negativo por parte da Direção Regional de Cultura do Alentejo, “devido a alguns aspetos que se propunham, como a colocação de umas malhas metálicas e também o tipo de argamassas”.
Luís Nascimento refere que o chumbo deriva “da área específica onde está o prédio e até mesmo o interesse em preservar aquela fachada como está”.
“Aquilo que a câmara decidiu foi reenviar o projeto à empresa que tinha feito esta proposta de contenção da fachada, juntamente com o parecer da Direção Regional de Cultura do Alentejo, para reformular o projeto no sentido de ser aprovado”, salienta.
Quando questionado para quando a conclusão do processo, Luís Nascimento diz que “tem sido imprevisível, a nós doí-nos bastante ver aquela fachada, porque é uma artéria principal de Vila Viçosa, que faz a ligação entre o Terreiro do Paço e o centro da vila e também causa prejuízo aos comerciantes, às unidades hoteleiras que estão instaladas naquela rua e também aos moradores”.
O Paço dos Silveiras Meneses situa-se na Rua Dr. Couto Jardim (antiga Rua dos Fidalgos) e remonta aos séculos XVII-XVIII.
