Decorreu esta manhã, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos, Câmara Municipal e Assembleia Municipal, para o novo mandato 2021-2025.
Nas eleições autárquicas de 26 de setembro, o PSD venceu as eleições autárquicas para a Câmara de Reguengos de Monsaraz, conquistando a presidência deste município ao PS com maioria absoluta, com 48,62% dos votos e três mandatos, enquanto o PS ficou em segundo lugar, com 35,21% e dois mandatos.
A Rádio Campanário esteve presente na sessão solene da tomada de posse e falou com Marta Prates, Presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, que, em declarações à Rádio Campanário referiu “estamos muito felizes, muito motivados e com muita vontade de começar a trabalhar e de avançar para fazer mais pelas pessoas e por este concelho”.
Sobre o seu percurso na política, a Presidente refere que é uma mulher que “chega à política informal há muitos anos, a participar sempre ativamente e civicamente na sociedade e depois de uma forma mais formal em 2017 como vereadora da oposição.”
Marta Prates destaca que “chegámos aqui porque foi feito um trabalho de equipa na oposição muito bom, muito credível,” acrescentando que “as pessoas entenderam-nos e nós entendemos as pessoas”.
Sobre o número de pessoas que estiveram presentes na Cerimónia, a presidente refere que “nós fizemos um trabalho de equipa muito bom ao longo da pré campanha, conseguimos agregar muita gente à nossa volta e sabíamos que este conjunto de pessoas que passaram a acreditar nesta candidatura, nesta vitória e nesta governação, que estariam cá hoje,” acrescentando que “estaremos sempre juntos porque foi um espirito de equipa e de vontade de trabalhar por este concelho que se criou, que é importantíssimo para os reguenguenses.”
Questionada sobre quais eram as prioridades na ordem de trabalhos, Marta Prates refere “quero conhecer toda a gente, falar com todos os trabalhadores deste município,” acrescentando que “nós não vamos conseguir governar de certeza absoluta sem a ajuda dos trabalhadores deste município que são importantíssimos e que são transversais a todas as governações.”
Posto isto “vamos debruçar-nos sobre questões que fomos falando durante toda a campanha e durante todo o período que fomos oposição, questões importantíssimas e estruturantes para este concelho.” Essas questões passam pela “saúde, participação cívica limpeza urbana, fixação de jovens, a questão da valorização da juventude para que consigamos trazer os jovens de volta e trazer jovens novos para o nosso concelho.”
“Todas estas políticas locais vamos começar a trabalhar nelas porque é para isso que aqui estamos, foi para isso que nós viemos é para isso que queremos governar,” conclui a Presidente.
Questionada sobre a escolha dos elementos da equipa, Marta Prates revela “tenho o meu chefe de gabinete escolhido, é o engenheiro Paulo Chaveiro, tenho a minha assessora também escolhida que é a Doutora Dina Simão “acrescentando que “tivemos o cuidado de olhar e escolher pessoas que têm formação em diversas áreas”.
No que diz respeito a futuras mudanças do efetivo da Câmara Municipal, a Presidente refere que “uma das coisas que temos que fazer que é olhar para o organigrama da CM e perceber como é que esta funciona internamente, apesar de, como é evidente termos uma ideia global.”
Destaca que “gostávamos de falar com todas as pessoas e perceber se elas estão a desempenhar os cargos que elas efetivamente gostariam de estar a desempenhar. As pessoas se estiverem a trabalhar naquilo que gostam desempenham muito melhor as suas funções e têm mais produtividade.”
Em conclusão Marta Prates refere que o trabalhador do município “não tem absolutamente nada a temer”, acrescentando que “qualquer pessoa que seja trabalhadora e competente tem lugar no seu ofício na Câmara Municipal onde trabalhou sempre.”
