Decorreu hoje em Évora o encerramento do Congresso internacional “Mármore do Alentejo: da História ao Património”. organizado pelo Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Patrimónios – CECHAP., onde a importância do sector dos mármores para o desenvolvimento social e económico da região do Alentejo e o seu valor estratégico estiveram em debate.
A Rádio Campanário esteve presente nesta iniciativa e falou com Carlos Filipe, que enquanto representante da Comissão organizadora do mesmo referiu “faço um saldo qualitativo de grande qualidade, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista científico.”
Segundo o responsável “participaram neste congresso grandes especialistas internacionais numa partilha fantástica do que é a ciência, a arte, a cultura e também os mármores, traduzindo-se no que foi o sucesso deste congresso.”
Para Carlos Filipe este congresso trouxe sobretudo “uma amplitude muito grande uma vez que contámos com a presença do vice-presidente da FCT, instituição que financia a ciência, reconhecendo o mérito do trabalho que a CECHAP tem feito nestes últimos anos, sendo reconhecidos por um grande exemplo europeu de como uma entidade fora do ensino público pode desenvolver projetos de grande qualidade.”
No que diz respeito ás conclusões obtidas deste congresso para ajudar o setor dos mármores, Carlos Filipe referiu “nós falamos do ponto de vista da história e do seu património mas também dedicamos uma parte à economia real, ao direito “considerando que, aquilo em que o Centro de estudos pode contribuir para este setor é “de um enorme exemplo em termos de portefólio pois qualquer dos nossos industriais pode pegar nas publicações que são agora desenvolvidas depois deste congresso e publicadas brevemente, podendo os empresários ter acesso às mesmas e até oferecerem-nas aos seus clientes.”
Carlos Filipe sublinhou a importância das mesmas para os empresários referindo “o histórico das suas empresas está lá” acrescentando “o recurso que é aquilo que mais importa, reconhecido desde o período romano até aos nossos dias, como um dos grandes recursos marmóreos de todo o mundo.”
Para o representante da Comissão organizadora não é por acaso que foi demonstrado especialistas espanhóis “a capacidade que os romanos tiveram de levar mármores das nossas pedreiras para toda a Península Ibérica, Norte de áfrica e península de Itália.”
“Isto é de um valor incalculável! Nós potencializámos aquilo que é o recurso , depois definir uma estratégia (design, comunicação) daquilo que a ciência tem hoje de melhor para valorizar o produto através da sua indústria” concluiu Carlos Filipe no encerramento deste Congresso internacional “Mármore do Alentejo: da História ao Património”.