Presidente da Junta de Freguesia de Longueira-Almograve, no concelho de Odemira, Glória Pacheco, referiu hoje que “nada mudou” e defendeu a construção de mais habitação, seis meses após a cerca sanitária devido à elevada incidência de Covid-19, segundo avançou o Notícias ao Minuto.
“Olhando para trás, continuo sem perceber os objetivos daquela cerca e parece-me que não mudou nada”, refeiu a presidente da junta de freguesia de Lonsegueira-Almograve.
Há uma diferença, “não vejo tantos grupos de imigrantes nas ruas”. Eles continuam cá, mas, se calhar, não andam tanto em grupo na rua. Continuam nas mesmas casas, não temos mais casas na freguesia, porque não houve construção, portanto, não sei, sinceramente, o que mudou”, referiu.
No seu entender, a cerca sanitária causou alguns danos na imagem da freguesia de Longueira-Almograve e do concelho de Odemira, embora sem reflexos no período de verão, mais curto para os empresários, mas com muitos turistas.
Os comerciantes da restauração “foram prejudicados porque trabalharam menos tempo, mas o tempo que trabalharam tiveram imensos turistas. Penso que os turismos e alojamentos [locais] também estiveram sempre cheios”, disse.
A presidente da junta defendeu mais investimento do Governo neste território, sobretudo ao nível dos serviços públicos e da habitação: “Falta habitação condigna” para os “imigrantes, mas também para os nacionais”, porque “há pessoas a viverem em situações muito más e indignas”.
Fonte: NM