Passaram 4 meses desde que ocorreu o acidente na AQ, no troço entre Estremoz e Évora, com a viatura onde sefguia o Ministro Eduardo Cabrita e que resultou no atropelamento mortal de Nuno Santos, de 43 anos.
Numa reportagem do Observador foi avançado que a GNR tem estado a investigar papel higiénico e fragmentos biológicos para se provar que Nuno Santos não estava a trabalhar quando foi colhido pelo carro em que seguia o ministro.
A investigação ainda não está concluída.
Uma das teses que os militares tem seguido é a de que o trabalhador saiu da berma direita, onde estava com os restantes colegas, atravessou a estrada e saltou para dentro do separador central para fazer necessidades. Alegadamente teria sido colhido quando regressava para junto dos colegas.
A suposta negligencia do trabalhador foi avançada pelo ministério da Administração Interna logo após o acidente. Na altura, em comunicado o gabinete do ministro referiu que “o trabalhador atravessou a faixa de rodagem próxima do separador central, apesar dos trabalhos de limpeza em curso estarem a decorrer na berma da autoestrada”.
Fonte: Observador