O Museu Berardo, em Estremoz, recebeu ontem a conferência “O Azulejo na arquitetura, uma obra coletiva”, do ciclo de conferências “Conhecer o Azulejo”, com o orador António Celso Mangucci.
À margem desta iniciativa na qual a Rádio campanário marcou presença, a Rádio Campanário falou com José Daniel Sádio, Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, recentemente eleito e cuja tomada de posse ocorreu no passado dia 16 de outubro, sobre um primeiro olhar sobre a forma como está a correr este mandato.
José Daniel Sádio começou por referir “são tempos de muito trabalho, estamos a ouvir, a perceber as realidades, a projetar as alterações que tem que acontecer em várias áreas “ acrescentando que este é sobretudo o tempo de “ formar um espírito de equipa, um espírito de união dentro do edifício e dentro do espaço câmara pois é fundamental termos um sentimento de comunhão naquilo que é a missão publica a desempenhar.”
O autarca enalteceu o papel dos colaboradores da Câmara considerando “registo com grande prazer que todos os colaboradores da câmara têm ajudado muito e têm contribuído para este período que é sempre difícil para quem chega.”
Para o Edil neste período “não se trata só de analisar realidades, pensar no futuro, mas também gerir correntes, temos que olhar para o passado, presente e futuro a toda a hora e isso exige de nós muito trabalho.”
Apesar do desafio, o novo Presidente da Câmara diz estar “muito confiante”, no entanto ressalva “sei que há muita coisa por fazer, e temos aqui um horizonte de melhoria grande, mas estou muito confiante e agradecido sobretudo com aquilo que tem feito connosco.”
Questionado pela Rádio Campanário se o assusta trabalhar com uma maioria relativa responde “não nos assusta, houve análises feitas previamente, o PSD não aceitou pelouros e respeitamos isso “ainda assim diz “estou consciente que, quer da parte do PSD, quer da parte do MIETZ, há um espírito de abertura e de colaboração, isto é, neste momento estamos todos por Estremoz e irei governar contente com eles.”
Na sua opinião, “ainda que tivesse a maioria eu não deixaria de governar desta forma e acho que é importante usarmos consensos, quer tenhamos ou não maiorias e isso é um trabalho que exige muito de nós, mas não me assusta.”
“Estou convicto que o espírito democrático e espírito de compromisso que é melhorar Estremoz existe” acrescentou ainda.
