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Escolha de Évora “reconhece o nosso trabalho, pois valorizamos os cuidadores informais”, diz Carlos Pinto Sá (c/som)

O Auditório do Palácio de Dom Manuel I, Évora, recebeu hoje, dia 5 de novembro, o 3º Encontro Nacional de Cuidadores Informais. O evento, organizado pela Associação Nacional de Cuidadores Informais, teve como público alvo: cuidadores informais e formais, profissionais, ministérios e representantes de diferentes entidades ao nível da Saúde, Autarquias, social ou cidadãos com interesse no tema.

O Estatuto do Cuidador Informal (ECI) foi um dos pontos altos da iniciativa, que contará com a presença do Presidente da República.

A rádio campanário marcou presença neste encontro e falou com o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto Sá que começou por nos referir “esta é uma grande iniciativa de grande alcance social” acrescentando “nós temos um problema mundial, no país e também local porque temos uma população que está a envelhecer o que significa que temos que ter condições para cuidar das pessoas que estão nestas condições.”

Para o Presidente do Município de Évora, esta questão leva a que “haja necessidade destes cuidadores que em muitos casos são informais, mas são essenciais para poder dar este acompanhamento, uma vez que o estado não tem capacidade para dar resposta e até há bem pouco tempo ignorava mesmo este problema.”

Para o presidente da autarquia eborense “a escolha de Évora parece-me muito feliz porque nós aqui temos uma tradição, já há alguns anos, de olhar para os cuidadores informais através de alguns projetos como é o caso do “cantinho dos cuidadores”.”

Carlos Pinto de Sá considera ainda que o facto de Évora ter sido escolhida “é o reconhecimento pelo trabalho que Évora faz e nós ficamos agradecidos pela cidade” adiantando que, na sua opinião, o mais importante “é ter a ideia de que a situação se vai agravar nos próximos anos porque a demografia também vai agravar e, portanto, é um problema que vamos ter e precisamos de pessoas para lhe dar resposta.”

Os cuidadores informais, “para além de terem que ter uma palavra amiga e de solidariedade, precisam de recursos, têm que ter cuidados, têm que ter condições para poderem exercer esta atividade que é de muita solidariedade, de muito amor ao próximo e que tem que ser acarinhada” refere ainda o edil.

Apesar do apoio logístico que o Município deu para a realização deste encontro, Carlos Pinto de Sá refere que neste caso, os “meios têm que ser sobretudo do estado, e que têm que ver com os estatutos, com os recursos, o reconhecimento formal de quem são os cuidadores “ acrescentando que o papel dos municípios é complementar “de acompanhamento, de ajuda ao estado, de colaboração e é esse o papel que nós entendemos assumir pois não nos queremos substituir aquilo que são as competências do estado.”

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