O ministro da Administração Interna voltou, esta quinta-feira, a ser questionado sobre a velocidade a que ia o carro, onde seguia, no dia do fatídico acidente na A6, avança o Notícias ao Minuto.
Quando questionado a que velocidade seguia o veículo no dia do acidente que vitimou um homem, o ministro Eduardo Cabrita respondeu apenas: “Tudo o que se tem dito sobre esse assunto é um absurdo”.
O ministro mencionou que essa questão não é a ele que deve ser colocada e acrescentou que “esses absurdos que por aí são propalados, são lamentáveis”.
Em declarações prestadas à RTP3, o ministro da Administração Interna vincou que a investigação está em curso e apurará as condições em que ocorreu o acidente.
“Há algo que nunca me poderão apontar, que é violar a autonomia e a independência das autoridades judiciárias, a quem cabe a investigação”, vincou, à margem da sessão de encerramento do 1.º Fórum Portugal Contra a Violência, que decorreu na reitoria da Universidade Nova de Lisboa.
No decorrer de uma visita ao Mercado Solidário Novo Futuro, também esta quinta-feira, o Presidente da República confrontado com o facto de a investigação ao acidente na A6 estar em segredo de justiça há cinco meses.
Em resposta Marcelo Rebelo de Sousa apenas referiu que é necessário “encurtar prazos, acelerar investigações, na medida em que seja possível não haver a ideia de que a justiça em Portugal é lenta”.
O acidente na A6, que liga Marateca à fronteira do Caia, em Elvas (distrito de Portalegre), aconteceu ao quilómetro 77, no concelho de Évora, e um trabalhador da via morreu atropelado.