O Presidente da República apelou a uma justiça mais célere, a propósito do acidente na A6 com o carro em que seguia o ministro da Administração Interna, que fez um morto.
Marcelo foi questionado, afirmou esta quinta-feira que o problema não é o caso “estar cinco meses em segredo de justiça”, mas sim que “as investigações judiciais, muitas vezes, porque são muito longas, deixam nos portugueses a sensação de que a Justiça é lenta, pesada e complexa”.
O Ministro Eduardo Cabrita, por sua vez, continua a não referir a que velocidade seguia o carro acidentado acrescentado “não é o absurdo que dizem”.
Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário já tinha noticiado, cinco meses depois do acidente na A6, entre Évora e Estremoz, pela viatura onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e que vitimou Nuno Santos, pouco se sabe.
O Inquérito decorre e pouco se conhece dele.
A família de Nuno Santos, de 43 anos, que morreu a 18 de junho, enquanto fazia a manutenção da via, de acordo com a notícia avançada pelo jornal público, recebem uma pensão de sobrevivência da Segurança Social de 246 euros por mês.
A informação foi confirmada pelo advogado que representa a família, José Joaquim Barros.que considera este valor “Um valor muito pequeno para quem perdeu o marido e o pai”
A pensão é de cerca de 160 euros para a viúva e 43 euros para cada uma das filhas e começou a ser recebida apenas três meses depois do acidente, ou sej a em setembro conforme refere a mesma fonte.
“Com este valor, a família só não morre de fome porque recebe outra pensão, pouco mais de 500 euros por mês, paga pela seguradora da empresa onde trabalhava o marido”, refere José Joaquim Barros.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do trabalhador, e o seu resultado ainda não é conhecido.
Tal como a Rádio campanário já tinha noticiado o segredo de justiça faz com que a família de Nuno Santos não tenha as respostas que precisa, cinco meses depois do fatídico acidente que ceifou a vida a Nuno Santos.