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Agricultores alentejanos pedem “eletricidade verde” para fazer face ao aumento dos custos de energia!

A ACOS – Associação de Agricultores do Sul, com sede em Beja, reclamou hoje do Governo a implementação de uma “verdadeira eletricidade verde”, quer permita fazer face ao aumento dos custos em energia das explorações agrícolas.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a associação revelou que “a subida dos custos da energia elétrica para valores que podem atingir o triplo do preço” pode conduzir à “inviabilização de muitas explorações agrícolas”.

Uma situação agudizada pelo “aumento generalizado” dos preços dos fatores de produção para a agricultura, “designadamente combustíveis, adubos, rações, cereais”, acrescentou.

Segundo a ACOS, este aumento dos custos de produção na agricultura “já começa a sentir-se na subida dos preços ao consumidor, como é o caso do pão, frutas e legumes”.

Um cenário “que está a inviabilizar a continuidade de muitas explorações agrícolas, especialmente pecuárias e de transformação agroalimentar”, o que leva a associação a reclamar uma intervenção do Governo “no sentido de acautelar a escassez de oferta de alguns produtos agrícolas”.

Uma das medidas reclamadas pela ACOS “é uma verdadeira eletricidade verde”, que disse considerar “fundamental para evitar o colapso do equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que conduz a uma “subida dos preços, escassez de produtos e encerramento de explorações agrícolas”.

“Por outro lado, a aposta na eletricidade verde abre a porta a uma adequada transição energética”, defendeu a associação, defendendo ser “urgente” a intervenção do governo para “evitar ruturas graves” ao “nível da produção” e “do consumo de produtos agroalimentares”.

No final de outubro, já a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) se tinha mostrado apreensiva com as consequências do aumento dos preços dos combustíveis, pedindo na altura ao Governo medidas de apoio ao setor agrícola.

Também a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) alertou, em novembro, para a “incontornável” subida dos preços dos produtos agrícolas, face ao aumento dos custos dos fatores de produção, como os combustíveis e adubos.

C/Lusa

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