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Arrancou hoje a formação para criação de um ecossistema de infraestrutura da transição digital em Sines

Realizou-se, hoje, dia 15 de dezembro, a reunião constituinte da Comunidade SINES TECH –  INNOVATION & DATA CENTER HUB. Estabelecida por um protocolo entre diversas entidades públicas  e privadas empenhadas na criação de um ecossistema digital, com centro em Sines, que seja  aberto, de utilizadores e fornecedores, onde os dados podem ser disponibilizados, coligidos de  forma segura e partilhados no mais estrito respeito pela regulação europeia da privacidade dos  dados, conforme nota de imprensa enviada à nossa redação.
O SINES TECH – INNOVATION & DATA CENTER HUB é um cluster capaz de oferecer uma solução  totalmente integrada para a amarração de cabos submarinos de telecomunicações e a  instalação e operação de centros de dados, proporcionar oportunidades de negócio únicas,  promover a Transição Digital de Portugal e da Europa e garantir um acesso igualitário a ligações  rápidas à Internet em todas as regiões da Península Ibérica e Europa.
A Comunidade SINES TECH – INNOVATION & DATA CENTER HUB reúne um conjunto relevante de  entidades que contribuem para o desenvolvimento do cluster de tecnologias de informação e  comunicação, que se dedicam à gestão do território, instalação de infraestruturas e formação  de técnicos qualificados a nível nacional, nomeadamente:
> Câmara Municipal de Sines;
> aicep Global Parques – Gestão de Áreas Empresariais e Serviços;
> EllaLink;
> Fast Fiber;
> Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), através da sua unidade FCCN;
> IP Telecom;
> RENTELECOM;
> Sines Tecnopolo;
> START – Sines Transatlantic Renewable & Technology Campus.
Pretende-se que a Comunidade SINES TECH – INNOVATION & DATA CENTER HUB crie condições de  partilha de informação entre parceiros, que visem o uso eficiente dos recursos e a redução de  custos e promovam a instalação agilizada de novos ativos no cluster.
Esta comunidade pretende contribuir para aumentar a soberania digital da Europa e a  competitividade global de Portugal, que dependem de uma forte conectividade interna e  externa. Desenvolver ambas as dimensões é um pré-requisito para que Portugal seja um pilar  de uma União Europeia (UE) que quer ser “a economia mais atrativa, mais segura e mais  dinâmica do mundo”.
Portugal poderá dar um contributo importante na implementação da Estratégia Europeia de  Dados, que tem como principais vetores a conectividade internacional, que apoia e acelera a  digitalização competitiva da economia da UE, e o desenvolvimento da capacidade para  armazenar e processar dados.
Sob a recente Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a Plataforma Atlântica  de Gateway de Dados da UE foi reforçada com a entrada em operação do cabo EllaLink,  cofinanciado pela UE. O EllaLink liga a Europa (em Sines) à América do Sul (em Fortaleza, Brasil),  é o segundo maior hub de amarração de cabos submarinos de fibra ótica do mundo, mas  também de processamento de dados em território nacional, acrescentado valor e  impulsionando o desenvolvimento digital de Portugal. 
Sines reúne várias vantagens competitivas, como as condições naturais da sua costa de águas  profundas, a disponibilidade escalável de terrenos certificados para centros de dados e  infraestruturados dedicadas às TIC, a intensidade e interligações energéticas (incluindo energia  renovável), a disponibilidade de água de uso industrial e duas instalações de tomada e rejeição  de água do mar.
O SINES TECH – INNOVATION & DATA CENTER HUB, localizado na ZILS – Zona Industrial e Logística de  Sines, conta já com a Estação de Amarração do Cabo EllaLink (Europa – América do Sul), um  investimento de 150 milhões de euros. Acrescerá um projeto para um centro de dados com  495MW de potência, significando 3,5 mil milhões de euros de investimento, o START- Sines  Transatlantic Renewable & Technology Campus, que pretende responder à crescente procura  por grandes empresas internacionais de tecnologia de streaming, processamento e  armazenagem de dados, empresas de redes sociais e aplicações. Tem como clientes alvo  gigantes hyperscalers, que representam mais de metade do tráfego mundial de dados.

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