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Militar da GNR suspeito de falsificar auto de notícia para omitir agressões a imigrantes em Odemira

Um dos militares da GNR envolvido nas agressões a imigrantes em Odemira terá falsificado o auto de notícia referente a desacatos e agressões com cidadãos migrantes.

Segundo notícia avançada pelo Correio da Manhã e de acordo com o jornal Público, o militar da GNR, João Lopes, escreve que as autoridades foram chamadas para desacatos num restaurante e que se deslocaram à casa dos cidadãos para os identificarem.

De acordo com a mesma fonte, o militar inventa também um auto de inquirição à mulher que lhes abriu a porta e refere que encontraram um imigrante com lesões.

Ainda assim, e deacordo com o jornal público,  após terem chegado ao local encontraram o imigrante deitado na cama.  O que se seguiu foram alegadamente várias agressões e episódios de tortura, provocadas por um bastão extensível, murros e pontapés.

Tal como a Rádio campanário já tinha noticiado o caso vai a julgamento. Recorde-se que uma investigação da CNN Portugal e da TVI revelou hoje, caso de maus-tratos e abuso de poder de sete agentes da GNR contra imigrantes asiáticos no concelho de Odemira. Entretanto o Ministério da Administração Interna já referiu que um dos envolvidos já foi demitido e os outros seis estão suspensos.

Sete militares da GNR estão acusados de um total de 33 crimes no âmbito dos alegados maus-tratos a imigrantes em Odemira.

 

Fonte: CM

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