O Presidente da República, na sua visita ao Alentejo, deixou uma mensagem de “solidariedade total”.
Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa esteve nesta região do país, passou por nove concelhos e percorreu cerca de 400 quilómetros, através da iniciativa “Portugal Próximo”.
Com uma agenda cheia, Marcelo Rebelo de Sousa passou pelos três distritos alentejanos, Portalegre, Évora e Beja.
Viajou de comboio, almoçou com refugiados e homenageou os falecidos Nicolau Breyner, ator natural de Serpa, e Manuel Castro e Brito, o mentor da Ovibeja.
O Chefe de Estado contou com uma receção excecionalmente calorosa que começou em Fronteira, no distrito de Portalegre, passou por Cabeço de Vide onde inaugurou um lar de idosos e terminou com um jantar na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre.
Em Évora o dia começou com a habitual reunião semanal com o Primeiro- Ministro, António Costa, tendo a comitiva presidencial seguido para a Universidade de Évora com visitas ao Laboratório Hercules e à exposição Estados de Rememoração no Fórum Eugénio de Almeida e ao Paço de São Miguel, da Fundação Eugénio de Almeida.
Ainda em Évora, almoçou com refugiados no Centro Humanitário de Évora da Cruz Vermelha, de onde partiu para Reguengos de Monsaraz e onde foi conhecer a destilaria Sharish Gin. O dia terminou em Portel.
Para o último dia da iniciativa “Portugal Próximo”, o Presidente da República assinalou a reabertura da Pousada do Castelo de Alvito, participou numa cerimónia de doação de livros e reuniu com o Conselho Local de Ação Social de Alvito (CLASAL).
Seguiu, depois, para Beja, de comboio, para visitar uma empresa que produz morangos em hidroponia e almoçou no Centro de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB).
O último ponto da longa agenda de Marcelo no Alentejo foi a visita à Ovibeja, onde passou pelos vários pavilhões da feira e homenageou Manuel Castro e Brito, falecido no mês passado.
Em declarações exclusivas à Rádio Campanário, o Presidente da República disse que “a luta do Alentejo e em geral, e no distrito de Évora em particular, é uma luta comum a todos os portugueses e é uma solidariedade de todos os portugueses relativamente a um problema que existe e que é a necessidade de o interior alentejano e aqui em particular, de ser olhado com outra aposta para que o esforço dos alentejanos possa merecer, sobretudo os próximos fundos europeus, novas condições para investimento, para impulso da atividade económica e melhoria da situação social, porque isso é bom para o progresso económico e sobretudo para a justiça social”.