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Projeto EcoEconomy 4.0 apoia PME´s do Alentejo na transição digital

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O projeto EcoEconomy 4.0, lançado no final de abril para acelerar a descarbonização e a digitalização nas pequenas e médias empresas (PME), já envolveu “mais de 400” empresas, anunciou hoje a Associação Empresarial de Portugal.

“Oprojeto da AEP EcoEconomy 4.0 — cujo objetivo é desenvolver e aprofundar os conceitos das PME em áreas como a descarbonização/transição energética, a economia circular e as tecnologias digitais da Indústria 4.0 — já envolveu mais de 400 empresas e os impactos das atividades desenvolvidas fazem-se sentir no tecido empresarial, tornando-o mais sustentável e competitivo”, avança a associação num comunicado enviado à agência Lusa.

Criado para “apoiar o universo empresarial mais carente de intervenção, designadamente as PME”, em zonas como o Norte, o Centro e o Alentejo, o EcoEconomy 4.0 está, segundo a Associação Empresarial de Portugal (AEP), “a mobilizar a força motriz da economia portuguesa para potenciar o cumprimento das metas ambientais nacionais e europeias, mostrando às empresas a importância de adotarem comportamentos numa lógica de economia regenerativa”.

“Tendo em conta que os planos nacionais de recuperação e resiliência vão dedicar cerca de 37% dos gastos totais a investimentos e reformas que apoiem os objetivos climáticos, o EcoEconomy 4.0 está a contribuir ativamente para fazer chegar esta mensagem às PME portuguesas, garantindo uma transição justa e inclusiva, condição necessária para o sucesso”, disse à Lusa o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

Ao longo do primeiro ano de vigência do projeto, a associação diz terem sido “criadas ferramentas de autodiagnóstico e lançados cinco ‘e-books’, com vista a “capitalizar o conhecimento existente, adicionar novos dados da realidade intervencionada, estruturar a informação e criar planos de ação concretos para as PME”.
“Para perceber qual o grau de maturidade das empresas, o EcoEconomy criou ferramentas de autodiagnóstico para a área da descarbonização/transição energética e para a economia circular”, refere.

De acordo com a associação, através do preenchimento deste autodiagnóstico, “as empresas podem descarregar um relatório que apresenta os resultados e recomendações direcionadas, obtendo uma avaliação por tema e uma avaliação global da empresa”.

C/Lusa

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