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Dos 584 surtos ativos em Portugal, 18 são no Alentejo

Portugal continental registava no início desta semana 584 surtos ativos de covid-19, mais de metade em escolas, apesar da diminuição, em 43 surtos, nestes estabelecimentos face à semana anterior, de acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo um ponto de situação feito pela DGS, em 03 de janeiro registavam-se um total de 584 surtos ativos, menos 23 que na semana anterior.

Dos 584 surtos ativos, 353 são em escolas (públicas e privadas), 51 em lares de idosos (mais dez que na semana anterior) e 10 em instituições de saúde (menos cinco).

Os dados da DGS indicam que a grande maioria (440) dos surtos ativos se situam na área geográfica da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, 48 na ARS Norte, 43 na ARS Centro, 35 na ARS Algarve e 18 na ARS Alentejo.

O número mais elevado de surtos ativos de covid-19 foi registado em fevereiro deste ano, quando foram contabilizados 921.

Ainda de acordo com os dados da DGS, dos 353 surtos ativos em estabelecimentos de ensino, públicos e privados – escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais — existiam 2.711 casos de covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e seus coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.

Os 51 surtos em lares de idosos envolvem 609 casos de covid-19, refere a DGS, que aponta uma redução significativa do número de surtos neste setor.

Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com um total de 405, envolvendo 12 mil infetados.

“A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”, sublinha a DGS.

Já em instituições de saúde estavam contabilizados no início da semana 10 surtos ativos, com 103 casos confirmados de covid-19.

Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si, no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) é que o surto é dado como encerrado pelas autoridades de saúde.

C/Lusa

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