Na arquidiocese alentejana, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude estão a percorrer, este mês, “os locais mais inusitados”, como “espaços públicos, de convívio, corporações de bombeiros, escolas ou lares de terceira idade.
Depois de dois mil quilómetros a calcorrear a diocese de Beja, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) subiram no mapa e já andam pelas diferentes paróquias da arquidiocese de Évora.
A cruz da Jornada Mundial da Juventude ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção – Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984. No fim daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.