Estremoz é conhecida internacionalmente pelas suas jazidas de mármore branco, o chamado Mármore de Estremoz.
A exploração do mármore nesta região é muito antiga, como comprova o Templo romano de Évora, que contém mármore originário de Estremoz.
A Estremoz foi concedida a distinção de «Notável Vila», atribuída pelos reis de Portugal a muitas das suas vilas; foi elevada à categoria de cidade em 1926.
Mas não é só o Mármore que está em destaque em Estremoz. Estremoz é também conhecida pelas suas rotas e percursos.
Conheça-os aqui:
Percurso 1: “Estremoz à volta do Rossio”
Tem como ponto de partida o Convento dos Congregados de S. Filipe de Nery, onde atualmente funciona a Câmara Municipal,.
Aqui poderá visitar a entrada e as escadarias contendo azulejos do séc. XVIII com cenas de caça e guerra. Ao lado poderá apreciar uma magnífica obra de arte, visitando o Museu de Arte Sacra.
Será ainda local de paragem obrigatória a Ermida do Santo Cristo e o Convento de S. João da Penitência ou das Maltesas. Único convento feminino da Ordem de Malta, fundado no séc. XVI, mais tarde Hospital da Misericórdia e hoje em dia alberga o Pólo da Universidade de Évora e o Centro de Ciência Viva.
A norte do Rossio, encontra a Igreja e Convento de S. Francisco, fundado em Portugal no séc. XIII, conservando a sua estrutura interior gótica, onde se encontram três grandes obras: A Capela de D. Fradique de Portugal; o Túmulo de Vasco Esteves de Gata e a Árvore de Jessé do séc. XVII.
O Quartel Militar dos Dragões de Olivença, a Estátua de Saturno, conhecido como Gadanha e o famoso Café Restaurante Águias D’ Ouro são ainda alguns dos locais que pode visitar.
Percurso 2: “Burgo Medieval”
Neste percurso comece pelo Pelourinho quinhentista, considerado Monumento Nacional. Subindo as escadarias deparamos com um arco – Porta da Frandina seguindo em direção ao Centro Histórico Medieval.
A antiga Armaria Real de D. João V, transformada em Pousada, convida ao repouso e junto a ela, ergue-se a Torre de Menagem.
A Igreja de Santa Maria, uma das obras religiosas mais importantes do fim da Renascença no Alentejo, o Paço de Audiências de D. Dinis de fachada gótica, o Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho, , e a Capela da Rainha Santa Isabel, forrada a mármore e azulejos representando cenas da vida da “Santa Milagrosa” convidam a uma visita.
Descendo o Arco de Santarém, a meio da Rua Direita, encontramos os Quartéis, mandados construir por D. João IV.
A Igreja de Santiago, a Torre das Couraças e a Fonte do Espírito Santo estão também em destaque no vastíssimo património de Estremoz.
Percurso 3: “Rota dos Azulejos”
A riqueza de Estremoz não se encontra só em Museus, Monumentos, artesanato, Mármores, Cerâmicas…ela está também presente nos azulejos que se encontram espalhados pela cidade.
Comece esta rota pela parte histórica, onde poderá observar na Capela da rainha santa, azulejos interessantes que representam cenas da vida da rainha.
Descendo pelo arco da Frandina, em direcção ao Pelourinho e continuando até ao banco Santander Totta, do outro lado encontrará um edifício com azulejaria. Na Antiga Misericórdia mais painéis em azulejos podem se observados.
A Biblioteca Municipal encontra-se decorada com azulejos e no edifício da Câmara Municipal poderá observar as escadarias e ricas em azulejos do séc. XVIII,.
Visite ainda os Azulejos da Estação da CP e a igreja de São Francisco mais painéis para visitar.
Junto ao Jardim Municipal, o Palácio Tocha é outro dos Vários Edifícios rico em azulejos.
Percurso 4: “Rota da Água”
A água constitui um bem essencial à vida.
As fontes, chafarizes e fontanários formam, muitas vezes, um dos principais motivos que levaram à fixação do Homem em determinados locais desde os tempos antigos. Assim, compreende-se a existência de inúmeras nascentes de água nas proximidades e no interior de localidades de maior ou menor dimensão, como é o caso da cidade de Estremoz.
Devido à sua importância, a Câmara Municipal de Estremoz procura proteger o património hidráulico atual, do qual fazem parte as fontes de água, mesmo que no presente estas se encontrem desativadas, relativamente às funções para as quais foram utilizadas no passado.
Fonte: Município de Estremoz