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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Alentejo: Médicos e enfermeiros estão a fazer trabalho extraordinário devido à aplicação das 35 horas. ARS equaciona contratação de “assistentes operacionais, técnicos, técnicos superiores de saúde e enfermeiros” (c/som)

Desde o dia 1 de julho que os enfermeiros e os médicos estão a praticar o regime das 35 horas semanais.

Assim, com vista a colmatar carências decorrentes da redução do horário de trabalho, a norma transitória determina que, nos serviços em que "especificamente" haja dificuldade de garantir as respostas necessárias aos cidadãos, sejam negociados "alguns ajustes".

Essas soluções passam pela contratação de assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos superiores de saúde e enfermeiros”, conforme referiu à Rádio Campanário o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

A esta estação Emissora começa por salientar que as 35 horas “estão a ser aplicadas desde o dia 1 de julho, e em todos os locais, hospitais, e centros de saúde, com uma tentativa de reformulação de horários, de forma a que, não haja prejuízo para a prestação de cuidados”.

José Robalo sublinha que “estamos a tentar ultrapassar esta questão, adaptando os horários e, eventualmente, quando é necessário, propondo aos profissionais, se eles estiverem dispostos a colaborar no processo, de algum trabalho extraordinário, se assim o considerarem”.

Instado sobre se houve um acréscimo de pessoal médico para colmatar a diminuição do horário efetivo, refere que “não se verificou nenhuma entrada de pessoal para responder especificamente às 35 horas, até agora nãos e verificou, obviamente que vamos ter que fazer alguns ajustes e é isso que estamos a fazer, particularmente nas pessoas que trabalham por turnos e aí precisam de algum ajuste. As pessoas que têm um horário sem turnos, é mais fácil de adaptar, uma vez que, no fundo, é trabalharem menos uma hora, desde que não haja compromisso em relação à prestação de cuidados”.

Acrescenta que outra alternativa encontrada passa por “desfasar alguns horários de forma a que a cobertura, pudesse manter exatamente com as características que se verificaram anteriormente”.    

Questionado se está a ser equacionada a contratação de médicos ou enfermeiros em função das 35horas, o presidente da ARS do Alentejo refere que não, “esse problema não se põe aos médicos que fazem um horário diferente (…) mas impõe-se essencialmente para os assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos superiores de saúde e enfermeiros, e em função das necessidades, vamos ajustando em função daquilo que for identificado como carência. É isso que estamos a tentar fazer, mas neste momento não constitui qualquer problema esta transferência e estamos a tentar adaptar a resposta às necessidades e também à própria modificação do horário que houve a partir de dia 1 de julho”.

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