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Campo Maior: Cerca de 30 ciganos agridem brutalmente bombeiros e vandalizam quartel (c/som)

O quartel de Bombeiros de Campo Maior foi alvo de destruição por cerca de trinta indivíduos de etnia cigana.

Os desacatos ocorreram nesta madrugada de terça-feira, dia 26 de julho, cerca da1h55.

Em declarações à Rádio Campanário o comandante dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Manuel Carvalho, contou que “foi um comportamento nada digno de uma etnia que habita há muitos anos em Campo Maior, a raça cigana e que nos últimos doze, treze anos, é a terceira vez que fazem estas partidas. Vêm para aqui, vandalizam, partem, agridem e deixam-nos a nós impotentes”.

Questionado sobre o número de indivíduos, expressa que “primeiro chegou um carro com um senhor que possivelmente vinha inconsciente, um dos bombeiros abriu a porta de saída para ir ver o que se passava e começou a ser agredido e a partir daí, foi o descalabro, valeu tudo, agrediram o bombeiro na rua, partiram a porta de entrada do corpo de bombeiros, partiram os vidros da receção, a receção telefónica, foi o caos completo”.

Manuel Carvalho acrescenta que “eram cerca de vinte a trinta elementos de etnia cigana que estavam à porta do Corpo de Bombeiros, se bem que nós tínhamos três bombeiros no interior do quartel a pernoitar. Em Campo Maior, os piquetes noturnos são totalmente voluntariados e uma pessoa estar a fazer um serviço de voluntariado e ter que levar com estes senhores é desagradável”.

O comandante salienta que “é a terceira vez que isto acontece (…) esta foi a vez com maior gravidade”.

Questionado sobre os prejuízos causados, diz que “neste momento é no coração, é a tristeza que me deixa a mim, que deixa ao Corpo de Bombeiros, ao senhor presidente da câmara e a todos os cidadãos de Campo Maior, a tristeza que temos em tentar cativar estas pessoas para a sociedade e não sermos capazes e esse é o maior prejuízo que nós temos”.

O comandante lamenta o número de efetivos da GNR a trabalhar no interior, “ mas é o país e a política que temos e os recursos que temos”.

Resta agora o reforço das medidas de segurança, “estamos a falar que é a terceira vez que acontece, não é um caso isolado e temos que começar a olhar isto de outra forma”.

   

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