Exoplaneta, denominado Proxima d, foi detetado por uma equipa liderada por um investigador português, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, conforme informação publicada no site do Instituto.
Uma equipa internacional, liderada pelo investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, João Faria, usou o espectrógrafo ESPRESSO, instalado no Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO), para detetar um novo planeta à volta da estrela mais próxima do Sol – Proxima Centauri.
João Faria (IAstro e Dep. de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto), o primeiro autor do artigo agora publicado na revista Astonomy & Astrophysics, comenta: “Esta descoberta mostra que a estrela mais próxima parece albergar vários planetas parecidos com a Terra, que poderão vir a ser estudados em detalhe ou, quem sabe até visitados no futuro.”
Proxima d demora apenas 5 dias a completar uma órbita e está a uma distância da sua estrela de cerca de um décimo da distância entre Mercúrio e o Sol. Com apenas um quarto da massa da Terra, o efeito gravítico do planeta na estrela é tão pequeno que provoca um movimento em Proxima Centauri de apenas 40 centímetros por segundo (ou 1,44 quilómetros por hora). Este torna-se o exoplaneta menos massivo detetado até agora com o método das velocidades radiais.
Pode ler o artigo na integra em IAstro – Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.